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Moro quer investigar a origem de R$ 174,5 bilhões repatriados pela benevolência de Dilma e Temer

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O objetivo é atingir o “caixa” das organizações criminosas.

Nesse sentido, o plano do futuro ministro da Justiça Sérgio Moro é incrementar a integração entre a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e unidades de inteligência financeira, em especial o Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), para verificar o uso dos valores por essas organizações criminosas — tanto aquelas com atuação violenta, como tráfico de drogas e armas, quanto as envolvidas em crimes de colarinho branco.

A lei que criou os programas proíbe a abertura de investigação, mas Moro pretende destravar essa barreira rumando por outros caminhos investigatórios, utilizando para tanto a integração do Coaf aos órgãos de investigação criminal e o cruzamento de bases de dados que hoje operam isoladas umas das outras.

Certamente, uma boa parte dos bilhões repatriados tem origem ilícita e essas situações não estão anistiadas pela lei.

Para tanto, Moro convidou para chefiar o COAF o auditor fiscal Roberto Leonel de Lima, chefe da área de investigação da Receita Federal em Curitiba e cérebro do órgão na atuação na Lava-Jato do Paraná. Relatórios de evolução patrimonial e movimentações financeiras e fiscais produzidos pela equipe liderada por Lima ajudaram a revelar desvios de mais de R$ 40 bilhões na Petrobras.

A melhor maneira de enfrentar essas grande corporações voltadas para o crime é bloqueando os seus recursos.

Fonte: O Globo

da Redação Ler comentários e comentar