João de Deus feriu interesses da indústria da saúde?

16/12/2018 às 03:47 Ler na área do assinante

Sou testemunha de uma recuperação quase “milagrosa” que João de Deus realizou. O filho de grandes amigos meus, de Porto Alegre, que sempre mereceram minha maior admiração, o qual já estava desenganado pela Medicina convencional, em estado “terminal”, com origem num incontrolável consumo de drogas.

Hoje é uma pessoa absolutamente “normal” e saudável, graças aos métodos espirituais do médium.

O “canetaço” que deu a TV Globo, fruto do Programa “Conversa com Bial”, de 7 de dezembro, para mandar prender João de Deus, mostra às claras quem é que realmente manda no Brasil. Que manda mais que a Justiça. Que transforma a Justiça num mero “oficial-de-justiça”, que só cumpre as suas “ordens”.

Como bem salientado pelo advogado Jorge Béja, em oportuno artigo publicado no Jornal da Cidade Online (“Caso João de Deus: prender para investigar depois, nunca. Que se dê habeas corpus para o médium”), do qual é conceituado colunista, a ordem de prisão do médium precedeu qualquer espécie de investigação em processo já instaurado. Mandaram prender para depois investigar. Na “marra”. Esse tipo de “fenômeno” só se enxerga em Regimes de Exceção, mesmo que disfarçado em “Estado-Democrático-de-Direito”.

Enquanto prendem o médium sem antes investigar, os políticos mais corruptos, que roubam milhões, geralmente levam muitos anos sendo “investigados”, e só excepcionalmente são mandados para o xilindró. Dois pesos e duas medidas para ninguém botar defeito.

Não é concebível que todas essas “delações” contra João de Deus sejam verdadeiras. Nesse meio deve haver muitas mulheres interessadas em “indenizações”, pelos tais “danos morais”, que a própria Justiça acabou vulgarizando, e também muitas “piranhas” daquelas que se “oferecem”, e depois fazem queixa, quando eventualmente são correspondidas.

A valorização excessiva da palavra feminina, contra a “masculina” (do médium acusado), no caso, deu-se à semelhança do que geralmente acontece na tal “Lei Maria da Penha”, onde a palavra do “macho” não vale nada, só a da “fêmea”, e muitas injustiças são feitas com o seu “selo”.

Ora, se é verdade que “todos são iguais perante a lei”, segundo a Constituição, de nenhuma maneira a Justiça poderia valorizar mais a palavra da mulher contra a do homem, tanto no “caso João de Deus”, quanto nos “rolos” homem-mulher, enquadrados na Lei Maria da Penha.

É claro que todas as evidências levam no sentido da culpabilidade do acusado, que por tal motivo deverá ser punido. Mas o que é absolutamente certo, é que ele jamais poderia ter um “pinto” tão “eficiente” que pudesse tornar verdadeiras TODAS as acusações “quilométricas” que essa mulherada fez contra ele.

O episódio que se passou com o médium João de Deus certamente foi “ampliado”, e muito, pela “indústria da saúde”, que teve seus interesses econômicos prejudicados pela “concorrência desleal” do citado espírita.

Um detalhe que não pode jamais ser esquecido: certamente nenhum homem ou mulher foi pedir ajuda ao médium de Abadiânia, em questões de saúde, sem antes ter esgotado todas as alternativas disponíveis no atendimento “convencional”, recorrendo às “indústrias” farmacêuticas, hospitalares ou médicas. E que mesmo com todos esses recursos, as mais das vezes com custo insuportável, com um só resultado: frustração.

Os que ficaram curados nos métodos convencionais de atendimento à saúde, ou eram “sãos”, jamais tiveram que procurar socorro junto ao médium.

Resumidamente escrevendo, também estão fazendo um enorme esforço para apagar todos os benefícios que João de Deus propiciou a multidões de brasileiros e estrangeiros, devendo ficar bem ressaltado que ele jamais “comercializou” os seus atendimentos, como faz a “indústria da saúde”, mantendo as suas atividades mediante contribuições espontâneas e “pagáveis”. Quanto a isso também empresto o meu testemunho.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado, sociólogo,  pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).

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