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O advogado, o pastor e o 'blefe' da delação premiada

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Não conheço o advogado do pastor Gilmar Olarte, mas percebo que o seu 'modus operandi', em regra guarda enorme distância da ética e da decência. Além disso, pela sua atuação no desenrolar do caso, não me parece ter demonstrado sabedoria, lucidez e competência.

Jail Benitez Azambuja

tem uma vida pregressa extremamente tortuosa. Foi Juiz Federal no estado do Paraná e demitido compulsoriamente pelo Plenário do TRF no ano de 2009. Sob Azambuja pesava a suspeita de ter forjado um atentando contra si mesmo, no dia 28 de fevereiro de 2008. Azambuja também foi acusado de envolvimento num atentado contra a casa do juiz federal Luiz Carlos Canalli em 19 de setembro de 2008.

No dia 27 de setembro de 2008, Azambuja foi preso suspeito de ter forjado o atentado contra si mesmo. No mesmo dia, o motorista e jardineiro de Azambuja, Adriano Vieira, foi preso suspeito de ter atirado contra a casa de Canalli, a pedido do então juiz.

O fato é que Azambuja perdeu o cargo de juiz e, não se sabe como, veio aterrissar em Mato Grosso do Sul.

Aqui chegando foi trabalhar com o advogado José Valeriano Fontoura, dono de uma das maiores bancas especializadas em direito eleitoral em MS.

Através de Valeriano conheceu Olarte.

Esta semana, em entrevista na saída do presídio, onde foi visitar o pastor, o advogado teria admitido uma eventual delação premiada.

Pela trajetória de Azambuja, conforme demonstrado, está mais para uma atitude no sentido de intimidação aos políticos que fatalmente seriam atingidos pela medida, do que uma real intenção de aderir ao instituto da delação premiada.

Azambuja, pelo visto, como a robusta fonte do cliente secou, quer garantir os seus polpudos honorários, dai a ameaça, ainda em tom ameno.

Mandou o recado: me paguem, que mantenho o 'otário' quieto...

'Otário', é assim que Olarte é visto por André, Amorim, Nelsinho e outros. 

Lívia Martins

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