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Os craques de bola e a aversão ao fisco

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Após o bloqueio pela Procuradoria da Fazenda Nacional de 188 milhões nas contas do jogador Neymar, esta semana foi a vez de Messi ser surpreendido por problemas com o fisco e a Justiça.

A Protomoria da Espanha pediu nesta terça-feira (6) 18 meses de prisão para Jorge Messi, pai do atacante do Barcelona Lionel Messi, acusado de fraude fiscal de 4,1 milhões de euros (cerca de 18 milhões reais). A Justiça, no entanto, solicitou o arquivamento das denúncias contra o atleta argentino por considerar que Lionel Messi não tinha conhecimento sobre o crime. Pai e filho eram acusados de sonegar impostos entre 2007 e 2009.

No documento apresentado ao Tribunal de Instrução de Gavà, o Ministério Público isenta o jogador, anteriormente denunciado pelos promotores, de culpa pela fraude no pagamento de impostos. A Audiência de Barcelona, no entanto, ainda mantém Messi como acusado, mesmo depois de seu pai ter assumido toda a responsabilidade no caso. Além do pedido de um ano e meio de prisão, a Promotoria exige de Jorge Messi o pagamento de 2 milhões de euros de multa. O pai do atleta é acusado de enviar o dinheiro referente à direitos de imagem do craque a paraísos fiscais de forma ilegal.

Lionel Messi, no entanto, ainda será ouvido como acusado pela Audiência de Barcelona. Segundo o jornal espanhol El País, os advogados do jogador defendem que Messi "jamais dedicou um minuto a ler, estudar ou analisar os contratos que regulam a riqueza que ele cria com seu trabalho". O atleta de 28 anos garantiu ao juiz que não participa de nenhuma negociação. "Do dinheiro se encarrega meu pai e eu confio nele", disse Messi - em discurso bem parecido ao do companheiro Neymar, que também vem sendo investigado pela Justiça Espanhola.

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da Redação Ler comentários e comentar