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Incorruptível, doutora em geografia pode ter sido vítima de máfia da corrupção

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A professora Priscila de Goes Pereira, assassinada com sete tiros na segunda-feira (5) dentro de seu próprio carro, em um estacionamento próximo à estação de metrô do bairro Maria da Graça, na Zona Norte do Rio, pode ter sido vítima de pessoas incomodadas com sua atuação nos cargos que exerceu.

Priscila, incorruptível, era pedra no sapato de muita gente. 

Durante o enterro da professora, o ex-marido dela afirmou ter certeza que sua morte tem relação com o trabalho da geógrafa. Segundo Celso Cesar Leite dos Santos, ela relatou por várias vezes ter muito medo.

Tenho certeza que ela sofreu uma retaliação. Ela nunca entrou em detalhes sobre isso com amigos e parentes porque tinha medo de que pudesse colocar todos em risco - afirmou Celso.

O ex-marido não soube precisar detalhes, mas lembrou que a professora trabalhava em Brasília e resolveu voltar para o Rio porque tinha medo de que “sobrasse algo para ela”.

Priscila foi enterrada nesta quarta-feira (7) sob forte comoção no Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Norte do Rio. A mãe da vítima, Cecilia Goes, estava muito emocionada e foi consolada pelos presentes. A todo momento, ela era abraçada. Priscila foi enterrada acompanhada de muitas palmas. Um tio dela, José Pedro dos Santos, de 45 anos, não quis comentar sobre a rotina da geógrafa no trabalho porque não queria atrapalhar as investigações da Polícia Civil. José se emocionou ao falar da sobrinha e disse que a família irá cuidar da filha de Priscila.

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