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Alvíssaras: O Brasil está livre de Renan

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Esta é a melhor notícia para os brasileiros honrados, desde a condenação e prisão do Princeps Corruptorum, o Grande Canalha, Lula.

Renan Canalheiros, o Lampião de Murici, Alagoas, desiste da candidatura e deixa o Plenário do Senado.

Pena que não para sempre.

Mas sua ausência na Presidência daquela Casa representa um ato de higienização moral que os brasileiros honrados estavam exigindo. Leva consigo, para o ostracismo, toda a bancada do MDB, o partido da boquinha, o mais fisiológico e retrógado da História da República; PT à parte, claro.

Com a ausência deste bandido na Presidência do Senado, a eterna ameaça de golpe legislativo na Lava-Jato se perde à distância.

Aliás a tenacidade de Canalheiros em lutar por sua eleição tinha um propósito maior: barrar a Lava-Jato, em sua ação higienizadora, do estamento político. A presidência do Senado para este cangaceiro de Alagoas tinha um propósito maior: livrá-lo do alcance da Justiça.

Ao sair do plenário, Canalheiros reconheceu que desistia porque o PSDB havia decidido abrir os votos: “Tudo o que havia na primeira votação poderia ter repetido na segunda. O que não podia era por pressão o PSDB na segunda votação abrir o voto. Porque a perspectiva que nós tínhamos era de ter 4 votos no PSDB.”

Sim, é claro, Canalheiros pertence a uma subclasse de políticos híbrida com vampiros: não suporta a luz do dia. Seu forte é, como ocorre com os vampiros, o trabalho nas sombras. E, para sua desgraça, o PSDB resolveu acender uma lanterna. Aí, Canalheiros virou pó, como o Drácula de Bram Stoker. Que a História registre este fato em favor do PSDB. Finalmente prestou um grande serviço ao Brasil.

Vejam abaixo a notícia da desistência de Canalheiros, como apresentada pelo site O Antagonista:

Renan atribui a votos abertos do PSDB decisão de deixar candidatura
Renan Calheiros atribuiu à decisão do PSDB de abrir os votos, sua renúncia da disputa pela presidência do Senado.
“Tudo o que havia na primeira votação poderia ter repetido na segunda. O que não podia era por pressão o PSDB na segunda votação abrir o voto. Porque a perspectiva que nós tínhamos era de ter 4 votos no PSDB.”
Questionado se a decisão de Flávio Bolsonaro declarar voto em Davi Alcolumbre também pesou, Renan Calheiros desconversou.
“A maioria ontem não pôde deliberar. Eles queriam abrir o voto para constranger a maioria e vêm atropelando o Congresso Nacional desde ontem.”
Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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