No Brasil de Sergio Moro rico também fica na cadeia. Odebrecht tem nova preventiva decretada

20/10/2015 às 04:50 Ler na área do assinante

Nesta segunda-feira (19), o bilionário Marcelo Odebrecht completou o seu quarto mês encarcerado. E, justamente neste dia, mais uma prisão preventiva do empresário foi decretada pelo fenomenal juiz Sergio Moro, o símbolo de um novo Brasil, que começa a ser passado a limpo. 

É óbvio que muita coisa ainda precisa acontecer e que um país mais justo e mais decente, com menos corrupção e bandidagem, é uma lição que precisa ser exercitada cotidianamente, mas, de qualquer forma, percebe-se claramente que a mudança de mentalidade está acontecendo. A Operação Lava Jato é demonstração inconteste.

A nova denúncia contra os executivos Marcelo Bahia Odebrecht, Marcio Faria da Silva, Rogério Araújo e Cesar Rocha pelo crime de corrupção ativa, versa sobre um esquema que teria movimentado R$ 137 milhões em propinas.

Na denúncia apresentada na sexta-feira (16) pelo Ministério Público Federal, também foram denunciados os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Renato Duque, por corrupção passiva.

Ao aceitar a denúncia, o juiz decretou nova prisão preventiva de Marcelo Odebrecht, Márcio Faria da Silva, Rogério Santos de Araújo e Duque. "Em um contexto de criminalidade desenvolvida de forma habitual, profissional e sofisticada, forçoso reconhecer a presença de risco à ordem pública, sendo a prisão preventiva, infelizmente, necessária para interromper o ciclo delitivo", afirma Moro em seu despacho.

De acordo com Moro, a Odebrecht dispõe de recursos para interferir de várias maneiras na colheita da provas, seja pressionando testemunhas ou por meio de ingerência política. "Em especial, no caso da Odebrecht, há registro de pontuais interferências na colheita da prova por pessoas a ela subordinadas ou ligadas", avalia.

Os crimes foram praticados em oito contratos envolvendo projetos de terraplenagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na Refinaria Abreu de Lima (RNEST), em Pernambuco, além da Unidade de Processamento de Condensado de Gás Natural (UPCGN II e III), do Terminal de Cabiunas (Tecab), da Tocha e Gasoduto de Cabiunas e das plataformas P-59 e P-60, na Bahia.

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da Redação
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