'Acordão' entre Dilma e Cunha parece caminhar para o naufrágio

20/10/2015 às 06:04 Ler na área do assinante

A presidente Dilma Roussef, após comentar na Suécia, no último fim de semana, que lamenta que seja um brasileiro, sobre a denúncia de contas não declaradas na Suíça contra o presidente da Câmara, parece ter encerrado as supostas tratativas de um 'acordão' com Eduardo Cunha.

Extremamente fragilizados, Dilma e Cunha tentavam alinhavar negociação, no sentido de que ambos ganhassem tempo para respirar e aguardar as próximas cenas do cenário político, na expectativa de que novos acontecimentos pudessem fornecer a munição necessária para salvar os seus respectivos cargos.

Entretanto, nem os petistas aceitaram a articulação encaminhada pela dupla em busca da salvação, forçando a presidente a encerrar qualquer negociação com o deputado peemedebista.

Em resposta, Eduardo Cunha, disse nesta segunda-feira (19), lamentar que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo. 

"Eu lamento que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo", afirmou, referindo-se aos casos de corrupção na Petrobrás investigados pela Operação Lava Jato. 

Curiosamente e ironicamente, Cunha é um dos políticos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), como beneficiário das propinas do Petrolão.

Em delação premiada, o lobista Júlio Camargo afirmou ter entregado R$ 5 milhões ao presidente da Câmara oriundos de desvios de contratos da estatal. 

Entretanto, mesmo após o surgimento de provas contundentes que agravam as denúncias contra si, Cunha, declarou repetidas vezes, que não pretende renunciar do cargo. O peemedebista disse não se sentir isolado politicamente e afirmou que não precisa que seu partido ajude em sua defesa.

Cunha negou ainda que haja articulação entre ele e o Planalto para negociar sua permanência na presidência da Casa em troca da não instauração de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Vai continuar exatamente do jeito que está. Eu continuarei, não renunciarei e aqueles que desejam porventura minha saída vão ter de esperar o fim do mandato para escolher outro", declarou. "É importante deixar claro o seguinte: fui eleito pela Casa. Aqui só cabe uma maneira de eu sair, é renunciar. E não vou renunciar. Então, aqueles que acham que podem contar com minha renúncia, esqueçam, eu não vou renunciar", reforçou o presidente da Câmara.

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da Redação
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