"O discurso da deputada Tabata Amaral poderia ser comovente, mas dá nojo"

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"Eu perdi meu pai para as drogas, perdi meus vizinhos para o crime..."

O discurso da deputada Tabata Amaral poderia ser comovente, mas dá nojo.

Nascida na periferia, filha de uma diarista e um cobrador, a garota se destacou nos estudos, virou bolsista de uma escola particular em SP e, posteriormente, foi estudar na universidade de Harvard.

A sua vida é a prova inequívoca de que a meritocracia funciona. Ainda assim, adotou a cartilha populista para se eleger deputada.

O questionamento, que fez, ao ministro Vélez é válido, mas unilateral. Dizer que a educação não deve ser encarada como ideologia, após a mesma estar absolutamente tomada pela ideologia, é de uma cara de pau indescritível.

Culpar o ministro pela situação da educação, então, beira o absurdo. Passamos as últimas décadas transformando as escolas em currais eleitorais, enquanto todos os "especialistas" (como a deputada) aplaudiam.

Agora, o novo governo deve apresentar uma solução em 90 dias?

O papo de "mais educação, menos crimes" é muito bonito. Na prática, porém, o próprio ambiente acadêmico é um grande incentivador da criminalidade, com sua defesa irascível aos criminosos e seu consumo pornográfico de entorpecentes.

Não existe, no mundo, raça que mais "afague" aviãozinho do tráfico do que universitário com "consciência social".

A deputada, por sua própria história de vida, poderia ser um exemplo, um modelo a ser seguido. Infelizmente, preferiu alinhar-se à militância, jogar fora tudo de bom que poderia fazer pelo Brasil e tornar-se apenas mais um hipócrita, defendendo uma ideologia fracassada.

Que pena!

Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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