STF adia julgamento de prisão em 2ª instância, com receio do alcance das manifestações do dia 7

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O ministro Dias Toffoli comunicou nesta quarta-feira (3) o adiamento do julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade que questiona as prisões de réus condenados em 2ª instância.

O pedido de adiamento partiu do presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz.

Ao que parece, tudo não passa de uma estratégia combinada entre o presidente do STF e a OAB, para esvaziar o alcance das manifestações populares previstas para este domingo (7).

Paralelamente, também no dia de ontem, a OAB, a CUT e a CNBB comandaram um manifesto de algumas entidades em apoio ao STF, ignorando que a sociedade brasileira não tem nada contra a Corte, mas sim, contra a atuação nefasta de alguns de seus membros.

A OAB, caso fosse uma entidade séria e comprometida com a própria advocacia brasileira, apoiaria a CPI da Toga.

A CPI da Toga não é contra o STF, quer apenas investigar atuações suspeitas de magistrados, que não podem, em hipótese alguma, estar acima da lei e imunes a fiscalização da sociedade.

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