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A extrema-imprensa, o presidente, a militância de Bolsonaro e a necessidade da reação URGENTE

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Jair Bolsonaro tem que ocupar espaços, tem que mostrar autoridade, tem que dirigir-se à população em cadeia nacional (ao menos uma vez por semana).

Não pode continuar apanhando e apanhando, diariamente, e aguentando calado todas as difamações e “bullying” da mídia contra ele (e contra a própria instituição da Presidência da República), sendo massacrado da maneira que vem sendo, sem fazer nada.

A impressão que a passividade de Jair Bolsonaro passa para o povo, que ainda - friso o “ainda” - o apoia é ruim, pois o desmotiva a continuar mobilizado.

Esses “cafés da manhã” com a imprensa, lá no Palácio do Planalto, são um tiro no pé, pois servem apenas para dar munição para a mídia “mainstream”, que quer sabotar o Governo, e já não esconde mais isso.

O que falta para o Presidente enxergar que tem que mudar de postura? O que falta para ele perceber que tem à sua disposição TODOS OS CANAIS DE TELEVISÃO ABERTA (que são uma concessão da União Federal), que serão obrigados a exibirem o seu pronunciamento oficial quando ele assim determinar?

Já passou da hora de, entrando em cadeia nacional, explicar para o povo, que ainda o apoia (mais uma vez, friso o “ainda”), todas as ações de seu Governo nesses 100 dias, e demonstrar ao vivo a manipulação das notícias e a responsabilidade da mídia nisso tudo, deixando claro a intenção de sabotagem do seu Governo.

A militância de Bolsonaro continua forte. Mas uma hora ela vai se cansar e acabará se desmobilizando. Principalmente porque não é todo mundo que consegue continuar lutando igual ‘Davi’, quando do outro lado só tem ‘Golias’.

Mais cedo ou mais tarde a militância vai baixar a guarda. Principalmente se ela se sentir desprestigiada e desmotivada, se pensar que está lutando sozinha.

Lanço aqui duas perguntas:

— O Presidente eleito, quando toma posse, tem o direito de governar em paz, ou não?

— Estamos em um Estado Democrático de Direito, ou já virou anarquia?

Não há mais dúvidas em se reconhecer que a mídia tradicional perdeu totalmente o respeito pela própria democracia, e não sabe mais avaliar qual o limite do tolerável na sua atividade midiática, achando que são lícitas as suas ações de tentar desestabilizar o Governo e criar factoides para desgastar a imagem do Presidente da República, que está apenas em seu terceiro mês de mandato.

Então, pelo bem de seu próprio Governo, Jair Bolsonaro tem que reagir e começar a tentar equilibrar a batalha, na Guerra Política que a mídia trava com a sociedade.

Foto de Guillermo Federico Piacesi Ramos

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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