Fala o PRESIDENTE, sem “pegadinhas” e maledicências (Veja o Vídeo)

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Como é bom saber que o que nós, o povo, falamos é levado em conta e ponderado pelo Presidente da República. Sempre dissemos que ele tem que se comunicar mais ao país, de forma mais profícua.

Eu mesmo, mais “radical” com o assunto, cheguei a sugerir que ele usasse os canais abertos na televisão, para esclarecer a população sobre as coisas relacionadas ao Governo.

E nesta segunda-feira (8) o Presidente, certamente acatando a sugestão da população, concedeu uma longa entrevista ao jornalista Augusto Nunes, transmitida ao vivo pela Jovem Pan.

Uma entrevista ótima, com bastante desenvoltura, no qual o entrevistador deixou o entrevistado bem à vontade, sem “pegadinhas” e maledicências, e sem interrupções.

O Presidente falou sobre tudo: desde índios e agricultura, até as relações com Israel e o mundo árabe, passando pela relação do Executivo com a Câmara, na Reforma da Previdência, e pela avaliação de Bolsonaro a respeito dos próprios Ministros.

Foi uma, digamos, “prestação de contas” dos 100 dias de Governo. Uma bela entrevista, típica de um estadista!

Mas o melhor mesmo foi ver o Presidente da República lutando A O V I V O a Guerra Cultural, ao dizer (instigado pelo competente entrevistador, Augusto Nunes, que jogou a isca na pergunta) que a razão pela qual a grande imprensa não noticia ações exitosas do Governo, como o recente leilão dos aeroportos, deve-se “provavelmente” ao fato de não terem sido renovados os contratos de publicidade das empresas públicas e o repasse de verbas da SECOM.

Nesse momento, o Presidente justificou, também, a forte oposição que a classe artística faz a seu Governo pela reformulação que ele implementou na Lei Rouanet, que agora tem um piso de R$ 60 milhões, com limite de R$ 1 milhão por projeto, dizendo que tem artista aí reclamando de ser “apenas 1 milhão”.

Era exatamente o que tinha que ser dito pelo Presidente da República. Sem grosserias, sem “caneladas”, como ele mesmo diz, deixou claro, de forma objetiva e clara, que “secou a fonte” para a mídia tradicional e a classe artística, que vão ter que aprender a se virar sem dinheiro público.

Tenho certeza que os veículos de comunicação, que insistem em tentar sabotar o Governo, entenderam o recado, e vão colocar (mais ainda) as barbas de molho.

Ponto para Jair Bolsonaro. Ponto para o Governo. E ponto, principalmente, para a sociedade de bem.

Se essas entrevistas forem concedidas mais esporadicamente, de forma pontual, sempre que houver alguma coisa importante a ser dita, a desmoralização dos “marxistas culturais” vai ser total e completa.

Vai ser um expurgo, na mídia e na cultura!

Mas obviamente o contra-ataque virá. Preparem-se para ver, a partir de amanhã, todos os veículos de comunicação falando mal da entrevista, apontando fatos distorcidos e descontextualizados, e debochando, como sempre, do que Jair Bolsonaro falou.

O roteiro da mídia “mainstream” é previsível.

Foto de Guillermo Federico Piacesi Ramos

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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