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Witzel denunciado à ONU: Não se combate o crime organizado com pétalas de rosas

Deputadas do PSOL, que apoiam Maduro, denunciam Witzel à ONU por recorde de mortes em ações policiais

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Do Jornal da Cidade Online, recolho a informação de que “a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), juntamente com a Comissão de Direitos Humanos da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) denunciou à ONU (Organização das Nações Unidas) o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por adotar uma ‘agenda genocida’ no estado.”

Avança ainda a informação de que Talíria e a deputada Renata Souza (PSOL), que preside a comissão, acusam o governador de compactuar com o "abate" de criminosos pela força policial e, baseando-se em dados do ISP (Instituto de Segurança Pública), informam que no primeiro trimestre deste ano os números de mortes em confrontos com policiais no Rio bateram recordes.

A denúncia também foi encaminhada à OEA (Organização dos Estados Americanos).

Esta Comissão de Direitos Humanos da Alerj, CDHA ‘for short’, foi presidida durante 10 anos pelo comunista Marcelo Freixo, do PSOL, um dos destacados admiradores do “democrático” regime da Venezuela e do ditador daquele maltratado país, Nicolás Maduro.

Em 2018, Freixo foi eleito deputado federal e então Renata Souza, também do PSOL, assumiu a presidência daquela CDHA. Tudo gente fina, muito democrática, como se percebe.

Aliás, a Alerj, à qual pertence a CDHA, não é notória pela sua integridade moral, bem ao contrário: seus três últimos presidentes estão presos por corrupção. Não bastasse isso, sete de seus atuais parlamentares assumiram os mandatos nas condições de presidiários.

Deputados presidiários empossados - esta deve ser uma inovação parlamentar no mundo civilizado onde, ao que se sabe, lugar de presidiário sempre foi a cadeia, não na cadeira de parlamentar.

Realmente, uma Assembleia (de 70 deputados) que insiste em eleger presidentes que em algum momento vão entrar em cana, não merece o respeito e o acatamento da população honrada. Há algo de profundamente podre no reino da Alerj, diria Shakespeare pela boca de Hamlet.

Pois é dessa Alerj que se extrai esta dita comissão de direitos ditos humanos. Por essas breves observações depreende-se logo que os interesses desta comissão, por sua origem e afinidades políticas de seus membros, pouco se interessa com reais direitos humanos - se se interessasse já teria, há muito tempo, denunciado Maduro – mas visa apenas atingir um governador que (finalmente!) resolveu encarar de frente o problema do crime organizado no Rio.

Certamente a CDHA deve estar recorrendo à sua similar da ONU, a Comissão dos Direitos Humanos - presidida hoje pela notória esquerdista Michele Bachelet. Lembremo-nos de que os Estados Unidos já se retiraram desta comissão e não gastam hoje com ela sequer um centavo de dólar.

Esta comissão da ONU, presidida por Bachelet, é aquela mesma que quis impor ao Brasil a candidatura do presidiário de Curitiba, o ‘Princeps Corruptorum’ Lula, lembram?

Seja qual for a decisão desta comissão da ONU, em resposta à acusação da Alerj, é importante que venha escrita em papel higiênico, para que possamos, os brasileiros de bem, fazer uso correto dela.

Não tenho dúvidas de que o número de mortes de bandidos em confronto com a polícia no Rio está batendo recordes. Nada surpreendente nisso. O surpreendente seria o contrário, já que o combate de frente ao crime organizado era pauta de campanha eleitoral de Witzel. Ele apenas cumpre o que prometeu ao povo e o povo não o perdoaria se, a exemplo de seus corruptos antecessores, esquecesse o que prometeu e apenas fizesse de conta que combatia os criminosos.

Não se combate o crime organizado - armado até os dentes com armamento pesado de uso exclusivo das forças armadas – jogando sobre seus membros pétalas de rosas.

Mudaram os governos federal e estadual. As polícias dos estados tiveram suas inteligências unificadas e, como consequência, a apreensão de armas contrabandeadas pelo crime aumentou consideravelmente.

A equipagem da polícia do Rio também melhorou muito e os agentes da lei e da ordem sentem-se agora prestigiados pelas autoridades e pela população, ao contrário do que ocorria nos governos fluminenses anteriores. Aliás, quatro daqueles antigos chefes de governo estão hoje presos por corrupção. Ou seja, o combate à bandidagem não constava propriamente do DNA daqueles governadores fluminenses. Eles deixaram o tráfico criar um estado dentro do Estado, para tormento e desespero da população do Rio.

Os grandes chefes do tráfico, tanto do Rio quanto de São Paulo, foram transferidos pelo ministro Sérgio Moro para prisões federais, onde não têm contato com outros bandidos, não têm visitas intimas, não têm pontos de energia elétrica para carregar celulares e só falam com seus advogados pelo parlatório, sob vigilância carcerária.

O combate ao ‘estado do tráfico’ dentro do Estado de Direito apenas começou. Tem pouco mais de quatro meses e já mostra resultados. O chiado das esquerdas jurássicas é apenas mais um sintoma disso.

Jornalistas tradicionais, alguns até de qualidade, como Eliane Cantanhêde, mostram-se horrorizados com o aumento de mortes dos ‘soldados do tráfico’, nesta guerra que mal começou.

Num recente confronto, quando treze desses soldados do tráfico foram mortos, Eliane pareceu estarrecida pelo fato de nenhum soldado da lei ter sido morto. Ah, o que faz a longa convivência com o estado de leniência, quase de tolerância, dos governos fluminenses anteriores para com a bandidagem!

Quantas vezes li, no passado, que o tráfico estava vencendo a guerra contra a sociedade. Os ventos mudaram. Bandido agora é encarado como bandido mesmo e assim deve ser tratado e não mais como se fosse um cidadão decente, este sim, repositório de todos os Direitos Humanos, inclusive o de permanecer em casa, ou de sair à rua em segurança.

Pois são os fatores acima apontados – inteligência integrada, apreensão de armas contrabandeadas, melhor treinamento e equipagem das forças da lei – que estão mudando a paisagem carioca.

O furto diário de cargas, antes uma constante nos noticiários, praticamente sumiu da mídia, tanto da mídia escrita quanto da falada. Ficou custoso demais para os bandidos – por conta dos fatores acima apontados - continuar esta prática delituosa.

Os confrontos entre facções do tráfico – um tormento de décadas da população carioca ordeira - agora enfrentam uma reação à altura das forças da lei, e que tende a melhorar, principalmente quando a economia deslanchar com a reforma da Previdência. (Mas isto, infelizmente, depende da Câmara dos Deputados - depende do Botafogo da Odebrecht - onde uma corja de parlamentares chantageia diariamente o governo e lhe apresenta o preço do voto, como moeda de troca.)

Assim como o roubo de carga, as organizações criminosas do tráfico de drogas vão fenecer e, temos a esperança, serão desmontadas.

Quanto à defesa de Witzel da acusação de “abate” de soldados do tráfico armados, portando armas de guerra (é disso que se trata), como fuzis AR15, bazucas, granadas, entre outras, ele tem todo meu apoio. Nenhum cidadão decente possui e ostenta esses tipos de armas.

Não se espera que uma pessoa decente saia por aí passeando com um AR15, como se fosse um inocente pet. Um indivíduo portando armas altamente letais, como as citadas, é um INIMIGO da sociedade ordeira e trabalhadora.

Ele só está armado assim para combater as facções criminosas adversárias e os soldados da lei. Deve ser, sim, abatido, antes que puxe o gatilho e mate um inocente. Deve ser abatido sem trégua a partir das ruas, de dentro de carros blindados (caveirões), ou de dentro de helicópteros.

O que não é possível é deixá-lo impune, carregando tranquilamente seu armamento pesado em franca ameaça à lei, a ordem e à vida dos inocentes moradores.

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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