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Universitários vivem na utopia, enquanto trabalhadores sustentam a 'farra'

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A teoria Gramscista de "tomada" das universidades é QUASE genial. Exceto por um detalhe: Não existiu (nem existirá), na história da humanidade, nenhuma sociedade majoritariamente acadêmica.

Qualquer que seja o regime, capitalista, socialista, feudal ou primitivo, os "letrados" SEMPRE serão a minoria.

Independente do que digam os egos dos catedráticos, a humanidade sobreviveu, por MILÊNIOS sem sociólogos, filósofos, advogados, cientistas políticos ou historiadores. Não sobreviveria um ano, porém, sem construtores, guerreiros ou lavradores.

O que sustenta a pirâmide é a sua base e a base está fora das bibliotecas. Então, em bom e velho "caipirês": "É aí que a porca torce o rabo".

Goebbels dizia que "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade". Bobagem! Uma mentira repetida mil vezes continua sendo mentira. Mas faz com que àqueles que foram enganados, por tanto tempo, fiquem MUITO bravos.

Os universitários, após passarem por lavagem cerebral, desconectam-se e passam a viver no fantástico mundo da utopia. O trabalhador, no entanto, que produz e paga impostos para sustentar toda a "farra", continua vivendo a realidade.

As massas podem até serem manipuladas, por um tempo, pela mídia e pelos "mestres". Afinal, eles têm "diploma", devem saber o que dizem.

Todavia, se ano após ano, década após década, as "promessas" dos acadêmicos não se cumprem, a população "perde o encanto", desperta e enxerga a realidade.

A esquerda não está perdendo o espaço apenas no Brasil. É uma tendência MUNDIAL. Trump não foi eleito porque Obama fez o pobre viajar de avião. Cameron e May não se elegeram porque Brown e Blair tiraram os britânicos da miséria.

Estas desculpas, que tentam "emplacar" no Brasil, não se enquadram nos outros lugares do mundo (nem aqui, na verdade).

A histeria festiva populista tem um discurso maravilhoso. Seduz, no primeiro momento, os mais desavisados. Mas, quando posta em prática, é insustentável.

Os próprios "protestos", com o tempo, tornam-se maçantes, previsíveis e descredibilizados. Desde ontem, por exemplo, ainda que a mídia repita o assunto, incessantemente, não vi NINGUÉM, que não fosse doutrinador ou doutrinado, criticando o governo pelo contingenciamento de verbas.

Não precisa ser diplomado para entender que, em sua maioria, as universidades públicas, especialmente nos cursos de ciências humanas, se transformaram em fábricas de idiotas úteis, que formam profissionais inúteis (com dinheiro público).

Eles ainda vão gritar, vão espernear, vão choramingar muito. Já era previsto. Na hora do desmame, os bezerros berram.

O importante é que o povo, A MAIORIA (ainda que silenciosa), continue seguindo em frente.

"Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo." - (LINCOLN, Abraham).
Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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