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Lula adota tom mais agressivo e diz que não vai mais admitir ser chamado de 'corrupto'

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A última quinta-feira (5) já é encarada como o início da caminhada do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva rumo às eleições de 2018. Os petistas entendem que na entrevista que deu ao jornalista Kennedy Alencar, no SBT, Lula teve um excelente desempenho e fez um ensaio do que será a retórica da campanha.

Antes porém, na mesma quinta-feira, Lula subiu o tom e disse que não vai mais admitir que corruptos o acusem de corrupção. O fato aconteceu, durante discurso de quase uma hora na 5º Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, quando o petista também criticou a oposição por pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Não vou mais admitir que corrupto me chame de corrupto porque todos esses que ficam nos acusando, se colocar um dentro do outro, não dá 10% da minha honestidade", afirmou Lula durante o evento promovido pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), do qual é presidente de honra.

O ex-presidente conclamou a militância a reagir às críticas de corrupção que ele e o PT vêm sofrendo. Sem citar qualquer investigação específica, Lula destacou que os escândalos de corrupção estão vindo à tona atualmente não porque começaram só agora. "É porque tem um governo que está apurando mais do que eles apuravam antes", ressaltou.

Lula avaliou que, ao pedir o impeachment de Dilma, a oposição quer "derrubar um projeto que teve sucesso neste País". Segundo ele, os ataques que ele vem sofrendo "não são à toa". Para ele, a oposição quer derrubá-lo pelo medo de que ele volte à Presidência nas eleições de 2018.

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da Redação Ler comentários e comentar