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Carvalhosa demonstra falta de isenção de procuradora que opinou pelo regime semiaberto para Lula

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A subprocuradora da República Áurea Pierre parece não possuir isenção para opinar sobre a progressão de regime do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um histórico de sua conduta reflete uma atuação sempre favorável ao meliante petista e contrária a Operação Lava Jato.

Além disso, Áurea Pierre tem se mostrado, no desempenho de suas funções, pouco afeita ao trabalho com agilidade, a exceção a regra só funciona nos caso de Lula.

São constatações do jurista Modesto Carvalhosa, que publicou nas redes sociais o texto abaixo:

“Em março de 2017, a subprocuradora da República Áurea Pierre emitiu parecer a favor do arquivamento de processo em que Lula figurava como réu.

Em setembro de 2017, Áurea Pierre assinou outro parecer, para que um pedido de exame de suspeição do então juiz Sérgio Moro fosse apreciado pelo STJ, como queria a defesa de Lula.

Nesta semana, Áurea Pierre mais uma vez concorda com os advogados do ex-presidente por entender que ele, tendo cumprido mais de 1 ano de prisão, faz jus ao regime semiaberto.

Voltando um pouco no tempo, notamos que, em dezembro de 2016, o Corregedor Nacional do Ministério Público (CNMP) havia instaurado processo administrativo disciplinar contra Áurea Pierre, pois até janeiro daquele ano ela acumulava 773 processos em atraso, dos quais 305 relativos a réus presos, e, em abril de 2016, ainda mantinha paradas 1.650 ações judiciais.

Como diz o grande jornalista Augusto Nunes, perguntar não ofende, e por isso mesmo gostaríamos de saber o que pensam nossos leitores: será que o processo do CNMP é que teria tornado a Dra. Áurea Pierre mais ágil ao opinar sobre os processos de Lula?”
da Redação Ler comentários e comentar