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Uma reflexão sobre o novo mandado de prisão do ex-deputado Edson Giroto

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Após a concessão do habeas corpus que soltou o ex-deputado Edson Giroto, que havia sido preso temporariamente por decisão do juiz de 1ª instância Carlos Alberto Garcete, em razão de seu provável envolvimento numa organização criminosa que dilapidou os cofres públicos do estado de Mato Grosso do Sul, escrevi na matéria em que noticiava tal fato (veja aqui), que 'O Judiciário, assim como os demais poderes da nossa República, está caminhando celeremente para a mais completa desmoralização".

Eis que, na tarde de desta quarta-feira (12), após pedido de reconsideração do Ministério Público, o desembargador titular do caso, Dorival Moreira do Santos, atendeu o apelo do MP e desfez o mal feito do desembargador plantonista, que houvera concedido a liminar durante a madrugada, mandando prender novamente o ex-deputado.

Tais fatos merecem reflexão.

Inicialmente, fica demonstrado que os motivos que ensejaram o pedido de prisão temporária devem ser extremamente relevantes e fortes, a ponto do desembargador titular de imediato reconsiderar a decisão do plantonista.

Assim, diante disso, fica a indagação: que motivos levaram o plantonista a conceder a liminar no habeas corpus?

E fica a constatação: o Poder Judiciário é formado por homens. Existem homens bons e homens maus, competentes e incompetentes, corajosos e covardes, honestos e desonestos.

Pela atitude, o desembargador Dorival Moreira do Santos demonstrou competência, coragem e honestidade.

Quanto ao outro, aquele que correu na madrugada para fazer a lambança, merece ser denunciado ao CNJ.

É o que penso.

Lívia Martins

Clique aqui e saiba quem foi o desembargador que mandou soltar o ex-deputado

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