A fumaça tóxica da esquerda

19/06/2019 às 05:24 Ler na área do assinante

Edi Alves Guimarães é uma brasileira guerreira de 53 anos cujo endereço é a periferia da região metropolitana de Belo Horizonte, bairro Palmital, em Santa Luzia.

É usuária do sistema público de transporte urbano, um trecho do trajeto entre o seu local de trabalho e a sua residência lhe custa aproximadamente 1 hora e 40 minutos em boas condições de trânsito.

Edi Alves Guimarães é uma das milhões de pessoas no Brasil que passam parte da vida dentro de um ônibus.

É uma mãe de família, ela teve pelo menos 8 filhos, talvez seja mais uma cidadã que pode não ter tido instrução ou meios adequados para um planejamento familiar.

Edi Alves Guimarães não participa de manifestação contra a reforma da previdência, independente de ter opinião ou sequer refletir acerca do assunto.

Ela se despede pela última vez de seus queridos no dia 14 de junho de 2019. Ela é amada e cheia de sonhos.

Edi Alves Guimarães sobrevive a todas mazelas estatísticas de saúde e criminalidade que assolam a nação.

Ela está morta em decorrência de inalar fumaça de pneus queimados.

Está morta pelas mãos de criminosos travestidos de manifestantes.

Edi Alves Guimarães, é incontável a sua história. O seu trágico fim não é conveniente de ser detalhado pelos donos do poder e pela mídia que os ampara.

Edi Alves Guimarães, nasceu escrava e foi assassinada, talvez sem ter consciência de sua escravidão.

A sua memória é honrada por todos que amam e querem o Brasil livre.

(Texto de Cristiano Caiado de Acioli. Advogado)

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