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Quem segura este Pinóquio? Porque ele não cai?

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Emprestei um milhão e meio pro meu amigo e ele não me pagou. Eu nem cobrei. Ele morreu. Depois caiu um depósito na minha conta lá na Suíça, acho que foi o filho dele que resolveu me pagar. Mas, nem verifiquei...

Dá pra acreditar?

Eduardo Cunha é um mentiroso que está zombando da população. 

Faz isto porque os adversários são fracos, são igualmente corruptos e morrem de medo do deputado que em sua última mentira disse que ficou rico vendendo carne enlatada para os africanos e que num período de dois anos fez 37 viagens para a África. Ou seja, uma viagem a cada 20 dias.

Sem dúvida, uma história sem pé, nem cabeça, uma mentira tão 'cabeluda' quanto a grana que ele diz ter emprestado ao falecido ex-deputado.

Nesse sentido, o lobista João Augusto Henriques, preso na Operação Lava Jato, diz que o depósito teria sido ordenado por Felipe Diniz, filho do ex-deputado. O conto da carochinha, criado por Cunha e sustentado pelo lobista, desmoronou como um castelo de cartas na última semana, depois de Diniz negar tudo em depoimento à Procuradoria-Geral da República. 

Não foi a primeira, nem a segunda, muito menos a terceira vez que Cunha seria desmoralizado. 

Em março, Cunha protagonizou cenas teatrais ao ir à CPI da Petrobras, de surpresa, para negar que tivesse contas não declaradas no exterior. De lá para cá, pelo menos sete versões apresentadas por ele caíram por terra. Foram desmentidas de maneira cabal. 

Por terem sido pegos na mentira, caíram lá atrás ACM, Jader Barbalho, José Roberto Arruda e Renan Calheiros. Um experiente parlamentar do PMDB resumiu assim o funcionamento da Casa: “No Congresso é assim, você pode matar, mas não pode mentir. Se o parlamentar matar alguém e for perguntado sobre isso em uma CPI e ele disser que matou, não é cassado, pois caberá fazer sua defesa nos tribunais. Agora, se ele mentir e ficar comprovado, aí pode perder o mandato”.

O peemedebista sobrevive com o apoio de 13 partidos e do próprio PT, com o qual celebrou um acordão mês passado em que a moeda de troca foi postergar a decisão sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

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da Redação Ler comentários e comentar