desktop_cabecalho

Renan Calheiros, pós graduação em escândalos

Ler na área do assinante

O delator Fernando Soares Baiano já revelou com detalhes a influência de lideranças peemedebistas na Petrobrás e que boa parte da propina era direcionada para o presidente do senado, Renan Calheiros.

Um dos negócios que beneficiou Renan, foi a partilha na contratação da empresa Samsung Heavy Industries, em 2006, para a construção de um navio-sonda para a Petrobras: o Petrobras 10000, adquirido pela estatal por US$ 586 milhões, para ser utilizado na exploração de petróleo em águas profundas, em campos adquiridos pela empresa em Angola, na África. 

Os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho deveriam receber US$ 6 milhões pelo negócio da sonda.  A propina foi paga.

Na delação, Baiano detalha como foram feitos os pagamentos para os dois senadores, que, inclusive hoje são aliados de primeira hora em batalhas no Congresso.

Baiano era um dos lobistas mais poderosos com atuação na Petrobrás e só resolveu contar o que sabe depois que foi condenado a 16 anos de prisão e pagamento de R$ 2 milhões de multa, em agosto.

Corroborando o que disse Baiano, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, confirmou à Justiça que o peemedebista é um dos beneficiados pelo petrolão. Paulo Roberto declarou que “os pagamentos” repassados feitos ao senador “excederam o teto da cota repassada ao PT, PMDB e PP”, partidos que indicavam os diretores da empresa. Ele frisou que a propina superou os 3% para que “fosse incluído um valor para Renan”.

Tanto Baiano, quanto Paulo Roberto Costa, confirmam que o deputado federal Aníbal Ferreira Gomes, do PMDB do Ceará, era o “interlocutor” de Renan na Petrobrás. 

Renan afirma, de pés juntos, que não conhece Fernando Baiano e que não autorizou o deputado Anibal Gomes a falar em seu nome, em qualquer circunstância.

                                         https://www.facebook.com/jornaldacidadeonline

Se você é a favor de uma imprensa totalmente livre e imparcial, colabore curtindo a nossa página no Facebook e visitando com frequência o site do Jornal da Cidade Online. 

da Redação Ler comentários e comentar