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Cogitar nomeação de Eduardo Bolsonaro como embaixador dos EUA é um desgaste desnecessário

Se qualquer presidente da esquerda pensasse em fazer o mesmo, todos nós estaríamos espumando de raiva.

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Vamos à polêmica da vez.

O lugar de Eduardo Bolsonaro é em Brasília, não em Washington.

Pra começar, ele foi eleito, com uma votação bastante expressiva, para o cargo de Deputado Federal. E é exatamente esse o cargo que deve ocupar.

A bancada do PSL é um lixo, lotada de aproveitadores que "surfaram na onda" da direita. O presidente dispor de um dos únicos nomes de confiança, que tem, dentro do Congresso, é insanidade.

Vendo a atuação do partido, em relação à previdência, fica ainda mais evidente o disparate. A base governista se ALIOU AO PT, para "desidratar" a reforma e agir em favorecimento dos policiais federais. Uma manobra absolutamente ridícula.

Honestamente, esse tipo de polêmica cansa. Cogitar a nomeação do filho, que não é diplomata de carreira, como embaixador em um dos principais países aliados, é um desgaste absolutamente desnecessário.

Um desperdício de tempo e energia, tentando defender o indefensável.

Não aplaudir essa babaquice não é fazer oposição. É ter coerência, apenas. Se qualquer presidente da esquerda pensasse em fazer o mesmo, todos nós estaríamos espumando de raiva.

Pau que bate em Chico, bate em Francisco.

A proposta de Bolsonaro foi EXATAMENTE a de fazer uma nova política, onde esse tipo de atitude não tem espaço.

"Governar é fazer acreditar" (MAQUIAVEL, Nicolau)

Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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