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A direita é o povo que carrega o Brasil nas costas, enquanto a esquerda vive no fantástico mundo da hipocrisia

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Na metade do século passado, toda a obra de Marx já havia sido desmistificada. A observação social de Engels, do final do século XIX, não tinha mais nenhuma validade.

A revolução industrial e o advento do capitalismo, ao contrário do que previam, tinham melhorado (e muito) a vida do Ser Humano. Especialmente dos mais pobres.

Algumas décadas depois, então, o povo já tinha acesso a bens e serviços que, há 200 anos, eram impensáveis até para os reis.

Percebendo isso e cientes de que o proletariado, sentado em suas poltronas, tomando suas cervejas e assistindo suas televisões, tinha perdido sua utilidade como "massa de manobra", começaram a pensar novos jeitos de implantar a "Revolução Socialista".

Deste pensamento, saiu a teoria da "ocupação de espaços", de Antonio Gramsci, que leva a revolução JUSTAMENTE para "as elites". Ocupam-se os meios do comunicação, as escolas, as universidades. Transforma-se a sociedade, SEM O USO DAS ARMAS, através da ELITE acadêmica, artística e intelectual.

Chega a ser ridículo, então, o discurso de "nós contra eles", disseminado pelo PT.

"Lula foi preso porque a ELITE não queria que colocasse comida na mesa do pobre"; "Dilma caiu porque a ELITE não queria que pobre andasse de avião". QUAL ELITE???

Jorge Paulo Lemann, o segundo homem mais rico do Brasil, financia projetos de esquerda; O presidente da OAB é esquerdista, filho de um guerrilheiro; Os donos do maior conglomerado de mídia da América Latina são esquerdistas; Os proprietários do maior banco privado do Brasil são esquerdistas; Os maiores nomes da imprensa nacional são esquerdistas; Os professores universitários, em sua maior parte, são esquerdistas; Os artistas, quase na totalidade, são esquerdistas.

A ELITE SÃO ELES!

Precisa ter uma memória muito curta para esquecer de Eike Batista, o "bolhonário", amigo íntimo do ex-presidente, que tornou-se o 7º homem mais rico do mundo, surfando na onda do pré-sal de Lula; Ou de Wesley e Joesley, os irmãos açougueiros que viraram os maiores produtores de proteína animal do planeta, às custas do BNDES; Ou do "clube dos 13", formado pelas maiores empreiteiras do Brasil, com estreitas (e corruptas) relações com o PT.

O governo Lulo-petista criou seus bilionários de estimação, os "Campeões Nacionais", e distribuiu o erário público entre seus companheiros, enquanto jogava as migalhas aos pobres.

A direita brasileira pode ser TUDO, menos elite. Grande parte dela, inclusive, é de EX-PETISTAS. Gente que se desiludiu com o discurso populista, porque viu que o Estado não é a solução. Pelo contrário; É o problema.

É o povo trabalhador, cansado de ver o fruto do suor sendo "comido" pela metade, para sustentar um "monstro" gigantesco, oneroso, ineficiente e corrupto; É o lavrador, cansado de perder sua produção nas estradas sucateadas; É o policial, cansado de perder seus colegas em uma guerra sem sentido; É o pai de família, cansado de procurar emprego em um mercado estagnado; É o empreendedor, cansado de lutar contra a burocracia e o "Custo-Brasil"; É a mãe de família, que não quer seus filhos aprendendo "ideologia de gênero" nas escolas; É o cidadão que pega 4 conduções por dia, para trabalhar, e não aceita ver seus impostos sustentando lagostas e Champagne para os ministros do Supremo.

É NOJENTO ver esquerdistas dizendo que "a direita não gosta de pobres". A direita não gosta é de POBREZA. A mesma pobreza que a esquerda perpetua, para que, usando de programas assistencialistas, mantenha seu "curral eleitoral".

A direita é o povo que carrega o Brasil nas costas, enquanto a esquerda vive no fantástico mundo da hipocrisia, lutando contra uma elite imaginária, sem perceber (ou admitir) que a elite é ela.

"A esquerda é boa para duas coisas: organizar manifestações de rua e desorganizar a economia." (CASTELLO BRANCO, Humberto de Alencar)

Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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