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João Dória, o político “ching ling” de balcão de camelô

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Caixa de panDória. Tal qual na mitologia, só saí cacaca de dentro. Mas a esperança é que terá vida política curta.

Essa boneca de cera - personagem de museu - botocado e oportunista, que cresceu como satélite orbitando sempre aliado com seu narcisismo; portando-se como um vassalo se alimentando das migalhas do poder.

Um puxa-saco honorário, confeitado, maquiado e militante. Distribuidor de comendas encomendadas e bem pagas.

Pode ter enganado aos paulistanos e aos paulistas. Mas a mim nunca enganou. Também não vai lograr o Brasil.

É um personagem cênico e dissimulado.

O tempo vai revelar sua essência fajuta.

Ao estilo das mais clássicas falsificações, todos vão perceber já - já, que é um político ching ling de balcão de camelô. Compra quem quer. E quem o põe na sacola, se arrepende antes de chegar em casa, pois no caminho vai soltando as rodinhas (trocadilho infame), perdendo as peças, a vergonha na cara e se desmonta para não funcionar.

Como diria a dona Helli, dona do Salão do Pau do Meio, com sua sutileza franca, dita com sotaque alemão:

- “Essi dali nóun é um hômem! Issú éh hum págasso!”
Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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