Paraíso ecológico de Abrolhos na Bahia pode ser a próxima vítima da lama da Samarco

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A lama com rejeitos de minério de ferro da barragem de Mariana (MG) continua avançando pelo mar no Espírito Santo.

As autoridades estão avaliando o tamanho do estrago que o desastre ecológico fará a vida marinha. O mar está sofrendo, a água salgada está ficando turva, de modo que os raios do sol não conseguem penetrar com intensidade, o que obviamente representará um dano irreparável a vida marinha.

O drama agora é saber qual o próximo caminho que será tomado pela lama da Samarco. 

Tudo depende dos ventos e das chuvas, com a correnteza podendo levar a lama tanto para o sul, quanto para o norte, o que coloca em situação de grande risco o arquipélago de Abrolhos, no litoral da Bahia.

De qualquer forma, os estragos ainda não podem ser exatamente dimensionados, todavia a julgar pelo que a água contaminada já causou no Rio Doce, a tragédia pode atingir proporções inimagináveis.

O Arquipélago dos Abrolhos localiza-se no Oceano Atlântico, no sul do litoral do estado da Bahia. É constituído por cinco ilhas: Ilha Santa Bárbara (sob controle da Marinha do Brasil, onde está o farol), Ilha Siriba, Ilha Redonda, Ilha Sueste e Ilha Guarita. Quatro são áreas intangíveis, ou seja, o desembarque nestas ilhas é proibido. Somente a Ilha Siriba é aberta à visitação e de forma totalmente programada e monitorada.

As ilhas estão dispersas numa área total de 913 quilômetros quadrados, área que pertence ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, controlado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com apoio da Marinha do Brasil. O arquipélago foi a primeira área do Brasil que recebeu o título de "Parque Nacional Marinho", pelo decreto n.° 88.218, de 6 de abril de 1983.

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da Redação Ler comentários e comentar