Lava Jato nas ruas chega na casa de homem que financiou a compra da Revista Veja

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A Operação Lava Jato está novamente nas ruas nesta bela sexta-feira (23).

A nova fase da maior operação contra a corrupção do mundo foi batizada de “Pentiti” e apura pagamentos da Odebrecht para o esquema do homenzinho preso em Curitiba, com base nas informações colhidas do delator Antonio Palocci.

A Polícia Federal neste momento cumpre mandado de busca e apreensão na casa de André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, tido como o banqueiro de Lula e responsável pela grana que financiou a compra da Revista Veja para o esquema.

Leia abaixo nota da PF sobre a operação:

A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (23/08), a 64ª fase da Operação Lava Jato, denominada Pentiti com o objetivo de apurar crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de capitais relacionadas a recursos contabilizados em planilha denominada “Programa Especial Italiano” gerida por grande empreiteira nacional.
Cerca de 80 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ. As medidas cautelares foram autorizadas pela 13ª. Vara Federal de Curitiba/PR.
A investigação é complexa e trata de fatos abordados em diferentes inquéritos policiais, tendo sido impulsionada por acordo de colaboração premiada celebrado entre a Polícia Federal e ex-Ministro de Estado investigado.
Além da identificação de beneficiários da planilha “Programa Especial Italiano” e do modus operandi de entregas de valores ilícitos a autoridades, também é objeto desta fase esclarecer a existência de corrupção envolvendo instituição financeira nacional e estatal petrolífera na exploração do pré-sal e em projeto de desinvestimento de ativos no continente africano – conduta que pode ter lesado os cofres públicos em pelo menos um bilhão e meio de dólares, que equivalem hoje a aproximadamente 6 bilhões de reais.
O nome da operação significa “arrependidos” e faz referência a termo empregado na Itália para designar pessoas que integraram organizações criminosas e, após suas prisões, decidiram se arrepender e colaborar com as autoridades para o avanço das investigações.
da Redação Ler comentários e comentar