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O “véio” da Havan e a hipócrita intolerância da esquerda

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A maneira desrespeitosa e debochada com que grande parte da militância esquerdista geralmente se reporta ao empresário Luciano Hang, dono da Havan Lojas de Departamentos, traz à tona o profundo recalque, inveja e intolerância dessa militância com uma das pessoas que mais êxito teve na atividade empresarial, erguendo uma grande rede de lojas de departamentos, apesar de fazê-lo na contramão de uma economia praticamente estagnada e arrasada pela política dos governos de esquerda que tomaram conta do país desde 1985, especialmente após 2003.

Mais do que um grande empreendimento, Luciano Hang conseguiu um verdadeiro milagre, ou seja, prosperar num país que mais valoriza a mediocridade e a corrupção.

Talvez seja oportuno recordar que esse empresário não é nenhum “riquinho” de berço, tendo sido antes operário da indústria têxtil, assim como também o foram os seus pais.

Quem conhece de perto a sua cidade natal, Brusque, Santa Catarina, que inclusive abriga a sede da Havan, certamente poderá observar a perfeita sintonia existente entre esse grande empreendedor e o “espírito” igualmente empreendedor acampado nessa bela, encantadora e progressista cidade do interior catarinense, que destoa muito da realidade “geral” brasileira.

Sem dúvida essa “implicância” incontida com o citado empresário se deve ao fato do seu crescimento ter se dado através do seu próprio esforço e capacidade, e por ser ele um dos empresários que ainda conseguem impulsionar um pouco uma economia quase falida, gerando empregos por onde passa, “apesar-dos-pesares”.

De fato, o “véio da Havan” deve causar muito desconforto e repulsa a todos aqueles que só valorizam o enriquecimento imoral ou desonesto, para os quais inclusive sempre “sonham” em ter acesso, e que invariavelmente acham certo o sujeito ganhar mais do que vale, dentro ou fora da lei, numa espécie de “idolatria” à vagabundagem, à incapacidade, à improdutividade, e à própria corrupção, a exemplo do grande contingente de burocratas e parasitas que impregnam as atividades dos serviços públicos e das agências políticas, produzindo igual a “zero”, e consumindo igual a “dez”, e também aos da iniciativa privada, dedicados ao lazer e divertimento da sociedade, como artistas e jogadores de futebol, que também nada produzem e ganham muito, porém sempre escapando “ilesos” das críticas esquerdistas, que preferem alvos equivocados, como Luciano Hang. Tudo sem falar, evidentemente, dos ladrões “genéricos”, de toda espécie, nas atividades públicas e privadas.

A inversão e corrupção de valores, portanto, tem sido a principal característica da esquerda. Na sua pervertida ótica, quem pouco ou nada produz vale muito, e quem muito produz vale nada ou pouco. Essa é a “lógica” esquerdista. É por isso que Luciano Hang se resume no “véio”, apesar de nem ter a idade “suficiente”.

É por isso que nesse mundo de corrupção e inversão de valores o preço que o empresário Luciano Hang tem que pagar, em virtude do seu êxito empresarial e utilidade que tem para a economia e geração de empregos, sem dúvida é muito alto. Talvez esses medíocres que não o perdoam pelo seu sucesso sintam-se mais à vontade para desrespeitá-lo à vista da sua maneira de ser um pouco fora do comum, descontraída, espontânea, sincera, honesta, sem meias-palavras, algo que não passa pela “garganta” da esquerda, mais familiarizada e solidária com a roubalheira do erário, com a mentira, com a hipocrisia e com a falsidade.

Foto de Sérgio Alves de Oliveira

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado, sociólogo,  pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).

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