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O STF, o atentado contra o estado de direito, o posicionamento dos demais poderes e o que nos resta fazer

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Não tenho medo de falar.

A 2ª Turma do STF cometeu um ATENTADO CONTRA O ESTADO DE DIREITO, ao deixar de seguir a ordem constitucional vigente e anular o processo criminal do Aldemir Bendine por algo inexistente na lei.

Gilmar Mendes cometeu CRIMES DE CALÚNIA E DIFAMAÇÃO contra magistrados e procuradores, ao ofendê-los e chamá-los de corruptos ao vivo, no julgamento.

A jogada é, à medida que os casos criminais forem chegando ao STF em grau recursal, como esse do Bendine, julgado nesta terça-feira (27), anular o processo, pela inobservância de alguma filigrana jurídica, para desmoralizar Sérgio Moro para o país inteiro.

O STF é uma instituição da República que atenta contra a estabilidade da própria República.

E não tem nada que possa ser feito para mudar isso.

O Presidente do Senado não fará nada para mudar isso, pois é parte do problema; o Presidente da Câmara dos Deputados não fará nada para mudar isso, pois é parte do problema; e o Presidente da República não fará nada para mudar, pois é refém do problema.

As Forças Armadas jamais mandarão ”o cabo e o soldado” fazerem alguma coisa, pois só obedecem ao Presidente da República, que, repito, não fará nada porque é refém do problema.

Nós, o povo, temos duas opções:

i) aceitar, com o conformismo por perceber que “o que não tem remédio, remediado está”, e tocar a vida sem pensar nisso;

ii) não aceitar, e ficar em casa se rasgando de ódio por dentro ou reclamando na internet, até desenvolver algum problema psicossomático.

Foto de Guillermo Federico Piacesi Ramos

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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