O caso do “comediante” Gustavo Mendes diz muito sobre a organização da sociedade (Veja o Vídeo)

02/09/2019 às 08:02 Ler na área do assinante

Já tive várias discussões sobre os "limites legais" das opiniões.

Algumas pessoas acreditam que a figura do presidente deve ser “intocada”. Que devem existir sanções para quem faça piada com a autoridade maior do país.

EU DISCORDO!

Acredito que o humor, bem como a crítica, deve ser livre.

Não podemos EXIGIR respeito, por força de lei. Respeito é algo que se CONQUISTA, não se impõe.

O próprio Bolsonaro, aliás, já se mostrou sendo da mesma opinião, na ocasião em que o Burger King fez uma propaganda que o questionava.

Ele, aliás, não se preocupa com isso. Um presidente que, em plena live oficial, manda o protocolo às favas e grita um "Yhulll! taoquei?", não está ligando para as "zoeiras" que seguirão.

Tentar silenciar opositores é coisa de TOTALITARISTAS.

É algo que Lula tentou fazer, querendo deportar um jornalista que escreveu sobre seu exagerado consumo etílico.

É algo que Maria do Rosário tentou fazer, ao processar um comediante.

É algo que Paulo Paim tentou fazer, ao distribuir "notas de censura" com o selo do Senado Federal.

Lógico que existe um limite. E esse limite é o da verdade.

Os formadores de opinião têm um compromisso ÉTICO com a população e não podem propagar mentiras, como estratégia de desinformação.

Hoje, porém, temos acesso à internet e qualquer um, com boa vontade, pode verificar a veracidade de qualquer notícia e/ou argumento.

É democrático que o artista possa expressar a sua opinião, ainda que contrária à nossa.

É democrático, também, que o público NÃO ACEITE ouvir estas bobagem e se recuse a "sustentar", prestigiando seu espetáculo, um artista que tenha um posicionamento político divergente.

O "chilique" de Gustavo Mendes, aos berros, reclamando das pessoas que abandonaram o seu show, mostra que, em momento algum, o "comediante" visa a liberdade de expressão, pois essa tem MÃO DUPLA.

O que o "artista" deseja são aplausos cegos.

Quer o direito de expressar a sua opinião, sem que o público goze do mesmo direito.

É o pedantismo daqueles que se julgam a "elite intelectual", que sempre tiveram voz isolada na mídia e não conseguem aceitar que, agora, recebem resposta do povo.

É, meu amigo, pode gritar, babar, espernear.

O país está mudando, o povo está mudando...

Bem vindo ao novo Brasil.

Ame-o ou Deixe-o!

"As pessoas gostam do ideal de liberdade de expressão até o momento em que começam a ouvir aquilo que elas não gostariam que dissessem a respeito delas." (BRANCO, Augusto)

Veja o vídeo:

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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