Faça a sua parte: Já ignorou uma notícia da grande mídia hoje?

17/09/2019 às 19:37 Ler na área do assinante

Quem me acompanha sabe o que penso a respeito do jornalismo brasileiro. Tenho severas restrições a seu modo de ação, e teço sempre duras críticas aos veículos de comunicação - todas elas, sem falsa modéstia, fundamentadas, embasadas e bem redigidas.

É um trabalho extremamente desgastante lançar-se na atividade de servir de contraponto à narrativa da mídia, ou então, pior ainda, como comentarista opinativo dos fatos políticos. Sem querer, eu acabei sendo empurrado a isso, por causa da minha atividade aqui nas redes sociais...

Mas é gratificante; principalmente quando percebo que, com o nosso (de todos aqui à minha Direita) trabalho de formiguinha, conseguimos quebrar um pouco da hegemonia da mídia “mainstream”.

A mim, é cristalino que as pessoas estão formando senso crítico, e aprendendo por si próprias a interpretar as notícias maledicentes da mídia.

Mas tem que ser dado um outro passo, além desse.

Agora, que a Direita finalmente pensa em começar a se organizar de fato, algumas linhas de ação precisam ser adotadas por todos, de forma unânime.

E uma delas é saber como lidar doravante com a mídia “mainstream”, à medida que todos já enxergaram que ela é inimiga do povo e trabalha contra o país.

Portanto, para começarmos a mudar de verdade as coisas, conforme as nossas ideias e ideais, temos que fazer o seguinte:

a) Não assinar mais jornal.
b) Não assistir mais a telejornais.
c) E, principalmente, não clicar mais em notícia de link da grande mídia.

As empresas já perderam a verba de propaganda do Governo. Agora elas precisam perder a atenção dos leitores, a audiência dos telespectadores, e o acesso dos internautas. E especialmente o acesso de internautas. Nesse particular, notícias “click bait” (caça clique) são um grande chamariz: todos acessam o link da notícia apenas para reclamar, e para esculhambar depois com a empresa - muitos chegam até a postar os links das notícias em seus perfis na rede social, indignados, replicando a notícia e dando continuidade à narrativa.

Com efeito, os anunciantes dessas empresas, especialmente na internet, não estão preocupados se a notícia que o veículo de comunicação dará será bem ou mal recebida pelas pessoas, e se ela está agradando ou desagradando. Eles querem é que seus anúncios sejam vistos, e seus produtos, consumidos.

Portanto, cada clique no site, cada acesso na página, cada link compartilhado, é mais comprovação de que a propaganda vendida por aquela empresa de comunicação que todos rejeitamos está sendo exitosa para os anunciantes (seus clientes).

Mas, por outro lado, se ninguém acessar as páginas das empresas, se ninguém ler as notícias lá publicadas, os anunciantes certamente não terão o retorno financeiro esperado.

Sei que a tentação de clicar nas notícias é grande. Mas, repito, está na hora de mudar de postura. Isso que a mídia “mainstream” faz não é divulgar notícias, mas construir narrativas. E a sua publicação em vários veículos ao mesmo tempo, que ainda prendem a atenção dos leitores, que passam adiante o conteúdo publicado, é desinformação pura.

Já estamos amadurecidos o suficiente para percebermos que nós é que temos que pautar a mídia, e não o inverso. Nós temos os fatos à nossa disposição, em inúmeros meios alternativos com possibilidade real de surtir o efeito desejado: informar (a nós mesmos e aos outros).

Então, quebremos a narrativa da mídia “mainstream”, e não consumamos mais o ativismo político de esquerda que os veículos de comunicação fazem com suas publicações.

Temos que tomar a atitude de ignorar completamente todos - eu disse todos - os veículos de comunicação da grande mídia.

Se desejamos nos organizar para defender nossas ideias, de forma coesa, esse é o passo que devemos dar em primeiro lugar: ignorar completamente a mídia “mainstream”.

Essa é a nossa missão de agora.

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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