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PT entra na Justiça para tomar o mandato de Marta Suplicy

O PT afirma que Marta decidiu deixar o partido por “ambição política” e “oportunismo eleitoral

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O presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emidio de Souza, protocolou na tarde desta terça-feira (26) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma ação na qual reivindica o mandato da senadora Marta Suplicy (sem partido).

No requerimento de 19 páginas, o PT afirma que Marta decidiu deixar o partido não por divergências éticas ou programáticas mas por “ambição política” e “oportunismo eleitoral”.

“Não passasse de demagogia mal disfarçada e os motivos contidos na carta de desfiliação da senadora seriam outros – ambição política, oportunismo eleitoral e personalismo desmedido”, diz o texto.

O partido se ampara em entrevistas recentes, onde Marta afirma que a escolha de Fernando Haddad (PT) para disputar a prefeitura de São Paulo em 2012 foi a gota d'água para sua decisão de deixar o partido.

Repleta de citações a casos em julgamento pela Justiça Eleitoral, a petição tem como pilar uma decisão proferida pelo ministro Gilmar Mendes em dezembro do ano passado na qual considera que a regra da perda de mandato em caso de infidelidade partidária também vale para ocupantes de cargos majoritários, como é o caso dos senadores.

A decisão de Mendes dizia respeito ao pedido do PR de requerer o mandato do senador Vicentino Alves (TO). Na mesma decisão, o ministro negou o pedido alegando que nenhum dos dois suplentes de Alves era do PR.

No caso de Marta, o primeiro suplente é o ministro dos Transportes Antonio Carlos Rodrigues (PR) mas o segundo suplente é o ex-dirigente petista Paulo Frateschi.

da Redação Ler comentários e comentar