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Vazamento pelo Planalto de carta de Michel Temer torna rompimento irreversível

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Pressionado e insatisfeito pela maneira desmedida com que Dilma e seus ministros mais próximos, além de Rui Falcão, presidente do PT, cobravam-lhe fidelidade e exigiam posicionamento contra o impeachment, o vice-presidente Michel Temer decidiu no domingo (6) fazer a carta-desabafo para a presidente da República.

o vice considerava a carta de cunho estritamente pessoal e só a mostrou a três amigos da mais absoluta confiança - o seu chefe de gabinete Arlon Viana, o consultor político Gaudêncio Torquato e o ex-ministro  Moreira Franco - ele não queria que o documento vazasse. 

Segundo amigos, Michel Temer apenas pretendia demonstrar para a presidente Dilma, que não tinha motivos, nem motivação, para sair na defesa intransigente de mandato presidencial.

Michel Temer ressentia-se a muito tempo, por ter um papel acessório, por ser esquecido em reuniões de prestígio e pelo fato de o PMDB ser alijado da definição das principais políticas do governo. 

Diante de tudo que aconteceu, os próximos passos do vice são uma verdadeira incógnita.

É público que Temer manteve conversas recentes com a oposição, especialmente com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

A aproximação entre Temer e Alckmin foi para tratar de um eventual governo do peemedebista. Michel Temer teria garantido ao governador de São Paulo que abriria mão de uma candidatura presidencial em 2018, caso recebesse apoio do PSDB para governar.

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