Dilma ignora Temer e tenta interferir no PMDB, um dia após reunião de 'reconciliação'
11/12/2015 às 09:15 Ler na área do assinanteUma das advertências feitas por Michel Termer à presidente Dilma Roussef, na reunião de quarta-feira no Palácio do Planalto, foi no sentido de que o governo não se intrometesse em assuntos domésticos de seu partido, o PMDB, principalmente tentando recolocar Leonardo Picciani (RJ) no cargo de líder da bancada da Câmara.
Entretanto, de nada adiantou a tal advertência, já na quinta-feira, Dilma desconsiderou o que foi dito por Temer e operou para reverter o afastamento de Picciani.
De Buenos Aires, onde estava para a posse do presidente argentino Mauricio Macri, ela ligou para o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, do PR, pedindo que ele concordasse em ceder um deputado de seu partido para o PMDB como forma de tentar restituir a liderança do partido a Leonardo Picciani.
Desde que Picciani foi destituído do cargo por ter se tornado leal ao governo, o Planalto tem operado para mudar votos de deputados. Até governadores estão sendo acionados, para chamarem deputados anti-Picciani para o comando de secretarias estaduais, abrindo vaga na Câmara a peemedebistas mais ligados a Dilma.
Michel Temer, ao tomar conhecimento do telefonema de Dilma a Rodrigues, efetuou o imediato contra ataque, determinando imediatamente, a impugnação da filiação de todo e qualquer parlamentar que tente ingressar no PMDB como reforço para Picciani retornar à liderança.
Os fatos dão clara demonstração de que Dilma e Temer estão em franca queda de braço. Dilma tem o poder, Temer tem a expectativa do poder, o que para alguns é bem mais apetitoso.
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