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"O que eu temo não é a estratégia do inimigo, mas os nossos erros"

Estamos caminhando em um campo minado.

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Logo após a queda de Dilma, que interrompeu o financiamento brasileiro às republiquetas socialistas, a crise da Venezuela se intensificou. Agora, com o governo atuando firme na repressão ao tráfico, acabaram os narcodólares que sustentavam Morales no poder.

A queda do presidente boliviano, apesar de uma vitória para a direita, é um fato que exige atenção. Mais do que nunca, a "retomada" do Brasil é uma necessidade para o Foro de São Paulo.

Somos o coração do continente. Qualquer plano de poder, para a América Latina, precisa que sejamos a engrenagem principal, obrigatoriamente.

Por isso, exatamente por isso, devemos ter tanto cuidado.

Acompanhemos, então, a mesma cautela com a qual o alto escalão do governo está tratando do assunto. Não se enganem pela aparente falta de movimentos. Por trás das cortinas, ELES ESTÃO AGINDO.

Deixemos que o condenado em liberdade provisória fale as suas bravatas. Basta que não lhe demos audiência. Ficará gritando para a militância cega.

Se elegemos o presidente, É A HORA DE CONFIAR. Está muitíssimo bem assessorado.

Sejamos vigilantes, mas deixemos espaço para que o governo aja, caso necessário. Se a esquerda for para as ruas, como mandou o chefe, tentando fazer no Brasil o mesmo que estão fazendo no Chile, não pode aproveitar o "volume" da direita.

Com o líder da facção criminosa solto, inflamando a militância esquerdista, e a direita revoltada com toda a situação, querendo justiça "a qualquer preço", estamos caminhando em um campo minado.

Qualquer movimento em falso pode ser fatal.

"O que eu temo não é a estratégia do inimigo, mas os nossos erros." (PÉRICLES)
Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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