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Jurista afirma que objetivo de Toffoli é “chantagear políticos, instituições e pessoas físicas e jurídicas”

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O jurista Modesto Carvalhosa, que já propôs o impeachment do ministro Dias Toffoli, voltou a criticar severamente o presidente do Supremo Tribunal Federal.

Para Carvalhosa, “os abusos do presidente do STF contra a nação brasileira não têm limites”.

Ele questiona ainda qual seria o motivo de Dias Toffoli ter determinado que o Banco Central lhe enviasse cópia de todos os relatórios de inteligência financeira produzidos pelo antigo COAF. E afirma que o objetivo é ‘chantagear políticos, instituições e pessoas físicas e jurídicas’.

Veja a íntegra do texto publicado:

“Os abusos do presidente do STF contra a nação brasileira não têm limites. A Folha de São Paulo de hoje traz uma notícia bombástica ao informar que Dias Toffoli 'determinou que o Banco Central lhe enviasse cópia de todos os relatórios de inteligência financeira produzidos pelo antigo COAF nos últimos três anos', o que faz com que ele tenha acesso a dados sigilosos de cerca de 600 mil pessoas.
Toffoli impede que o COAF, Ministério Público, Receita Federal e Polícia Federal continuem o combate à corrupção ao ter trancado em junho, último, as investigações que estavam em curso. Agora, resolve requisitar todos esses dados sem qualquer causa ou fundamento jurídico.
Com que objetivo? Chantagear políticos, instituições e pessoas físicas e jurídicas que estão sendo investigadas por irregularidades em movimentações financeiras.
Por outro lado, a OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a mais prestigiada entidade mundial no combate à corrupção, declarou que vai desclassificar o Brasil se na próxima quarta-feira o plenário do STF continuar a impedir as investigações sobre lavagem de dinheiro em padrões internacionais - denunciou O Antagonista.
Voltamos a ser o paraíso dos bandidos de toda sorte.
A Procuradoria Geral da República deve agir imediatamente para impedir mais esse gigantesco dano à sociedade brasileira.
Vamos pressionar a PGR!"
da Redação Ler comentários e comentar