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A Globo é a escória do Brasil: As mensagens com requintes de mau-caratismo de “A Dona do Pedaço”

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Calhordas, canalhas, safados! A Globo é a escória do Brasil

Não vi, mas li os relatos nas mídias sociais sobre o fim de mais uma novela: A Dona do Pedaço.

Então? Quais as mensagens (que nem mais são subliminares) que os folhetins e programas dessa emissora passam à sociedade? De forma direta e atrevida?!

A de que o mal nunca perde.

Vamos aos requintes do mau-caratismo:

A conversão das pessoas a uma religião (no caso aos Evangélicos Pentecostais) é sempre uma farsa e uma mentira.

As igrejas são palcos para refúgio de desajustados ou de fanáticos iludidos ou de estelionatários.

Que ninguém se regenera pelos caminhos da fé.

Um dos personagens, assaltante e frio assassino de aluguel, se junta à golpista mais crápula do elenco e ambos se dão maravilhosamente bem matando e ganhando muito dinheiro.

O outro matador foge do país com uma retardada mental para se evadir dos seus crimes, e os pombinhos ganham como troféu de presente do pai corrupto uma ilha, com um hotel de luxo e nomes e passaportes falsos.

O trabalho honesto não enriquece ninguém e é coisa de trouxa.

Já o mundo dos apliques, trapaças e vigarices leva ao sucesso sem fim.

As relações homoafetivas são glamourizadas como se fossem o melhor da vida e não contivessem dificuldades decorrentes da própria condição dos seres humanos que conhecem essa realidade, sempre cercada de aspectos bastante conflituosos e doloridos.

Os personagens homens, ou são calhordas ou boca moles ou vigaristas.

As mulheres são sempre vadias e usurpadoras.

Não há mais limites éticos nem morais nas relações afetivas e nos relacionamentos sexuais.

Mãe, filha e o galã fazem um triângulo amoroso e tudo acaba em festa e champanhe. Vale tudo!

As piranhas saem ricas e felizes, nunca abrindo mão das torpezas. A decência é um defeito. A honradez é uma mancha. A retidão é uma fraqueza que leva os seus agentes sempre à derrota e ao fracasso. A polícia é uma manada de burros, o judiciário um amontoado de idiotas.

E cadeia? O que é isso, companheiro? Em que anel de Saturno tu vives? Cadeia não está no script da sociedade que a Globo quer montar!

E essas sementes são atiradas para a população como se o mal fosse a regra, nunca a exceção.

Ah, mas é só uma novela!

Sim, e nela está contida uma indicação de comportamento social.

Regras flexíveis de condutas marginais como indicativo de caminho do sucesso!

Nela estão embutidas mensagens que pouco a pouco são assimiladas como se fossem normais.

A Globo perdeu a decência. E nos quer indecentes, também!

Mas há algo ainda pior, pois segue esbofeteando a cara dos brasileiros que lhes dão audiência. E pouco a pouco buscam transformar nossos valores num monte de merda.

A Globo quer transformar o Brasil numa fossa moral, com o fim de corroer nossa teia social e reinar absoluta.

Ser o ópio que entorpece o povo, como ocorreu na China no século passado.

Enquanto isso, os irmãos Marinho enchem as burras de milhões e regram suas famílias nos rígidos comportamentos dos melhores colégios, universidades e clubes quatrocentões do mundo.

E arrecadam nossa grana em nome de uma falsa caridade que chamam de “Criança Esperança” ou nos milhões das ligações que os incautos pagam para votar no Big Brother.

E os brasileiros embarcam! E o Brasil? Ah, para eles, o Brasil que se exploda!

Então, quero o império do moralismo? Não!

Só não quero viver nem ter que engolir goela abaixo essa roda que cabe bem num lupanar! Estou percebendo pelo meu palavreado, que também - de certa forma - já estou contaminado por esse filhos de uma grande meretriz! Peço perdão pelo vocábulo chulo, malcriado e deselegante. Mas brincadeira tem hora! E paciência tem limites!

#globolixo #globofossa

Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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