CPI do Óleo: quem são os culpados pelo desastre no Nordeste? (veja o vídeo)

Ler na área do assinante

O derramamento de óleo venezuelano no Nordeste é um desastre de grandes proporções, que está colocando a vida da população local em risco, afetando a natureza e abalando o turismo, principalmente agora, na época das férias. Para tentar descobrir os culpados por esse crime, foi instaurada a CPI do Óleo. O deputado Luiz Lima (PSL-RJ) foi um dos que se manifestou a favor de uma investigação mais rigorosa sobre o caso.

“Quero acreditar que não foi por vontade própria, que foi um acidente. As pessoas responsáveis devem ser punidas porque os danos foram muito grandes. A gente tem um litoral imenso no nosso país. A gente não tem, dentro das Forças Armadas - que foram muito enfraquecidas nos últimos 16 anos – uma espécie de guarda costeira eficiente. Se a gente fortalecesse a própria Polícia Federal, Marinha, Exército e Aeronáutica, certamente a gente já teria descoberto os culpados”, ressaltou o parlamentar.

A CPI do Óleo foi criada no dia 13 de novembro e contou com apoio de 267 deputados, 96 a mais do que o mínimo necessário. A comissão deve trabalhar por 120 dias, podendo esse prazo ser prorrogado. De acordo com o Ibama, as manchas de óleo já atingiram mais de 600 praias nas regiões Nordeste e Sudeste, com danos incalculáveis para a natureza e a saúde da população.

Reveja a matéria especial da TV Jornal da Cidade Online com depoimentos emocionantes sobre o desastre ambiental no Nordeste:

Das piscinas para a política

Antes de se tornar deputado, Luiz Lima foi nadador profissional e participou de olimpíadas, mundiais e pan-americanos nas provas de 400 metros, 800 metros e 1500 metros nado livre, e foi recordista brasileiro e sul-americano destas provas por vários anos, sempre trazendo muitas medalhas e orgulho para o Brasil.

Depois de se aposentar, Luiz Lima aceitou o convite para ser Secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento, em 2016. Na época, foi responsável por otimizar os gastos, aumentando a transparência e a governabilidade da pasta. Ele ficou um ano no cargo e teve sua gestão elogiada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

“Eu enxergo o esporte como um pilar da educação. Temos milhares de colégios públicos no país, 63 universidades federais. A partir do momento em que a gente fomentar a prática esportiva, incentivar o professor de educação física nas escolas... Eu enxergo sim a melhora da qualidade de vida dos jovens, a educação tem que estar presente na primeira infância também, é fundamental. Corpo e mente têm que estar alinhados e, se você conseguir fazer isso desde a primeira infância nas escolas, você está beneficiando uma sociedade inteira e futuras gerações, fazendo com que o governo gaste menos e tenha pessoas mais criativas, inteligentes e saudáveis”.

Confira a entrevista:

da Redação Ler comentários e comentar