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Extrema imprensa trata baile funk de Paraisópolis como "expressão cultural inocente"

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Se excessos houve em Paraisópolis, certamente devem ser apurados e os responsáveis punidos.

Agora, a cobertura da grande imprensa do fato é nojenta. Querer apresentar baile funk como expressão cultural inocente, ignorando que via de regra o que se tem é patrocínio de traficante pra vender drogas, com meninas de 14 anos sendo aliciadas sexualmente ao som de letras obscenas convidando e incentivando a prática de estupro, e milhares de trabalhadores em volta, que vão acordar as 4:30 no dia seguinte, sem conseguir dormir, é o cúmulo do cinismo.

Se o jornalista não se dispõe a contar a história inteira, ouvindo TODOS os lados, não está fazendo jornalismo, e sim storytelling. Não está reportando os fatos, e sim roteirizando uma obra de ficção da pior qualidade.

Uma imprensa que se coloca como barriga de aluguel para projetos pérfidos de engenharia social será cada dia mais desprezada.

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