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Roberto Alvim parece ter todo o potencial para inaugurar uma nova era na cultura brasileira (veja o vídeo)

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A cultura de massa tem forte impacto na formação do imaginário popular. O imaginário, por sua vez, é o que amplia ou limita as possibilidades de uma pessoa ou uma sociedade entender a realidade. Por isso, a cultura, ao lado da educação, é a principal trincheira da esquerda e do pensamento revolucionário.

Mudanças profundas na pasta da Cultura já deveriam ter ocorrido há mais tempo no governo Bolsonaro, mas a realidade se impõe: de um lado, não há pessoas em número suficiente na militância bolsonarista para ocupar todos os cargos de confiança; de outro, a estrutura estatal está aparelhada tanto do ponto de vista humano, como do legal, com diversas regulações e políticas de Estado fora das quais os gestores não podem agir, como o Plano Nacional de Cultura, criado no governo PT, que tem vigência de 10 anos.

Não é fácil lidar com tudo isso, mas Roberto Alvim parece ter todo o potencial para inaugurar uma nova era, com as grandes obras da cultura do Ocidente sendo cada vez mais acessíveis ao público para incrementar e restaurar o imaginário popular que foi tão estreitado, empobrecido e contaminado nas últimas décadas.

Neste vídeo, comento sobre o atual momento da cultura nacional liderado por Alvim e as nomeações de Dante Mantovani para a Funarte e de Rafael Nogueira para Fundação Biblioteca Nacional.

da Redação Ler comentários e comentar