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Joice Hasselmann, na CPMI das "fake news", foi um misto de absurdo e vergonha alheia

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A participação de Joice Hasselmann, na CPMI das "fake news", foi um misto de absurdo e vergonha alheia.

A deputada, conhecida divulgadora de notícias falsas, desde sua época de jornalista, e condenada por plágio em mais de 65 processos, foi à comissão fazer o que sabe de melhor: MENTIR.

Assim como Alexandre Frota, Joice chegou ao cúmulo de apresentar um perfil falso de Olavo de Carvalho, como se fosse o verdadeiro.

No mais, só delatou fatos sem provas. "Jair mandou"; "Eduardo comanda"; "Carlos faz"... Logo ela, que sabidamente tem o hábito de gravar conversas, não tinha sequer um áudio de WhatsApp para corroborar suas afirmações.

A comissão não passa da "vingança dos incompetentes". Santos Cruz, o general pelego da ONU, após ser demitido do governo, foi destilar seu ódio contra seus demissores; Alexandre Frota, o ator-pornô-gay-conservador, após ter seus planos frustados, no MinC e na Ancine, foi mostrar a sua indignação com as "mentiras do Presidente"; Joice, condenada por prática de plágio e por disseminar notícias falsas, após trair seu eleitorado, ser destituída como líder do governo e ser "cobrada" nas redes sociais, foi espalhar "fake news" dizendo que outros criam "fake news".

No final, a CPMI não comprovou nenhuma mentira, mas algumas verdades inconvenientes:

- Alguns deputados, inclusive eleitos pela própria "direita", se incomodam profundamente com a liberdade de expressão.

- A comissão tem como finalidade fazer o que a esquerda não conseguiu com o "Marco Civil da Internet": Calar as redes.

- No Brasil, uma deputada pode usar tempo e dinheiro público para criar uma "caça aos memes", porque ficou ofendida ao ser chamada de gorda (mesmo sendo gorda).

Se essa é a nossa direita, meus amigos, a esquerda pode aposentar.

"Sempre acabamos adquirindo o rosto das nossas verdades" (CAMUS, Albert)
Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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