Como funciona a grande imprensa: o braço jornalístico da criminalidade

09/12/2019 às 06:38 Ler na área do assinante

O senso comum imagina que há uma certa "espontaneidade" entre os grandes veículos de comunicação, com cada revista, jornal, rádio e TV pautando o que bem entendem; e apenas por "coincidência", ou pela força aglutinadora da relevância, acabam publicando matérias semelhantes e sobre os mesmos alvos. Essa é a visão ingênua.

E tem a visão que é, digamos, parcialmente ingênua, posto que resvala em parte da verdade. Por essa visão, a grande imprensa foi tão aparelhada que as matérias se repetiriam por conta da prevalência da mesma ideologia e dos mesmos objetivos criminosos.

Claro que é verdade as partes do aparelhamento e dos objetivos criminosos, mas o que escapa à maioria é o fato de os jornalistas dos veículos se COMUNICAREM entre si, e PLANEJAREM as ações "jornalísticas", após receberem ORDENS diretas dos partidos de esquerda.

Portanto, nas questões realmente importantes, não é a grande imprensa que pauta a "sociedade", mas a sociedade do crime que escolhe, direciona e ordena quais são as pessoas e instituições a serem atacadas pela grande imprensa. Basta lembrar das gravações nas quais o Molusco aparece avisando que ordenaria a publicação de matérias específicas e direcionadas.

O roteiro sequencial é este: partidos de esquerda ordenam a grande imprensa e a grande imprensa despeja sobre os brasileiros o lixo ordenado; e parte desse lixo é aproveitado pelo ativismo judicial que também serve aos mesmos senhores

Geralmente, é apenas o diretor e editor - e evidentemente os donos - que têm clareza total dos propósitos e das ordens recebidas, sendo os jornalistas apenas esquerdistas meio estúpidos ou seres venais que fazem o trabalho sujo de captação do material que será totalmente distorcido sob orientação da chefia. Em palavras simples, a má-fé não é circunstancial, mas estruturalmente planejada e com objetivos de médio e longo prazo.

Exemplo atual, e ainda em curso, é a campanha difamatória contra o secretário especial de cultura, Roberto Alvim. Todos os jornais, revistas, rádios e TVs, os quais, teoricamente, não se comunicam entre si, produzem matérias com o mesmo tom calhorda, as mesmas palavras-chaves, os mesmos direcionamentos.

Dentro desse cenário, acreditarmos que bastam "melhores explicações" ou "atitudes mais positivas" para cessar o fogo da máfia sobre os honestos, é expormos um completo despreparo para enfrentar o braço jornalístico da criminalidade.

(Texto de Marco Frenette)

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