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Falta coragem... Juiz libera em menos de cinco dias envolvidos em desvio de 200 milhões

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Os executivos das empreiteiras Galvão Engenharia, Barbosa Mello, Coesa e OAS, presos na Operação ‘Vidas Secas - Sinhá Vitória’ - referência ao personagem do livro de mesmo nome de Graciliano Ramos. Na obra, Sinhá Vitória é a mulher do vaqueiro Fabiano que o alerta sobre as trapaças do proprietário da fazenda onde ele trabalha - foram libertados poucos dias depois da deflagração da ação que investiga desvios de 200 milhões de reais nas obras de transposição do rio São Francisco.

Mario de Queiroz Galvão, presidente do Conselho de Administração da Galvão Engenharia, e Alfredo Moreira Filho, ex-representante das empreiteiras Barbosa Mello e Coesa, foram soltos três dias depois de detidos temporariamente. Elmar Varjão, presidente da OAS, que estava preso no Rio de Janeiro, ganhou liberdade quatro dias depois de sua prisão. 

Varjão é o segundo presidente da OAS preso em pouco mais de um ano.

As prisões de Galvão, Moreira e Varjão eram temporárias, ou seja, tinham duração de cinco dias.

O juiz federal Felipe Mota Pimentel de Oliveira, da 38ª Vara da Seção Judiciária de Pernambuco, sequer esperou os cinco dias, revogou as prisões antes que o prazo chegasse ao fim.

A sensação que fica é que todo o trabalho de investigação realizado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público foi desprezado, jogado na ‘lata de lixo’.

Lamentável!

Da Redação

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