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A evolução de Sérgio Moro

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Sérgio Moro, no início do Governo, pouco falava (as pessoas ainda associavam a voz dele apenas às audiências criminais disponíveis no YouTube).

Depois, fez um perfil no TT e começou a postar feitos da sua área do governo.

Com o passar do tempo, mais à vontade e desenvolto no cargo, começou a se soltar, especialmente por causa da proximidade com o Presidente da República, que até o levou a estádio de futebol.

Passou a falar com a imprensa de maneira mais esporádica, e com a voz mais empostada.

E passou a usar de ironia na sua conta do TT, para desmentir a imprensa. Ontem ele postou uma foto do Mago Merlin, sem qualquer legenda, em ironia à reportagem maledicente de que os crimes caíram no país inteiro por causa de outros fatores que não a ação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Quem o segue no TT entendeu a zoação, já que ele já tinha desmascarado a notícia, chegando a chamar de “especialistas” (sim, entre aspas mesmo) quem elaborou a pesquisa.

Sem se falar que alguns dias antes já tinha soltado um tuíte como recado para criminosos, do tipo “vou prender e arrebentar os vagabundos”: link para o tweet: https://twitter.com/sf_moro/status/1211773507744542725?s=21).

A continuar assim, vão dizer que o filho do Presidente, Carlos Bolsonaro, é que está administrando a conta do ministro.

Foto de Guillermo Federico Piacesi Ramos

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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