Peppa Pig, Lava Jato e o Conselho de Ética da Câmara (veja o vídeo)

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A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) foi absolvida esta semana por unanimidade no Conselho de Ética, por quebra de decoro parlamentar. Assinado pelo presidente nacional do PSL , Luciano Bivar, o pedido de punição à parlamentar elencava ataques nas redes sociais à Joice Hasselmann (PSL-SP). Entre os insultos proferidos, estavam o uso da expressão "Peppa", em referência ao desenho da Peppa Pig.

Carla afirmou, em sua fala na reunião no Conselho de Ética, que o caso é uma “banalização do Conselho de Ética, pois temos assuntos muito mais importantes para tratar do que uma hastag #DeixedeSeguiraPeppa”.

Durante a entrevista concedida à TV Jornal da Cidade Online na Câmara, a deputada reforçou a necessidade do Conselho de Ética tratar de assuntos realmente importantes.

“O Conselho de Ética deveria ser usado muito mais para casos, por exemplo, de acusações na Lava Jato. Temos aqui deputados que sabidamente participaram da Lava Jato. Por que esses processos não estão no Conselho de Ética? É para isso que o conselho deveria servir, para cassar o mandato do deputado que roubou, lavou dinheiro, fez caixa 2... e o que não falta aqui é exemplo de deputado assim”, detonou Zambelli.

Críticas da extrema esquerda ao ministro Moro não são baseadas em fatos

Para Zambelli, é a esquerda que acirra os debates, inclusive com ataques ofensivos, como ocorreu com o ministro Sergio Moro na Câmara dos Deputados, que foi chamado de “capanga da milícia” pelo deputado Glauber Braga (Psol-RJ).

“Se você for criticar um ministro de estado, você pode criticar com fatos e argumentos, mas não pode xingar o ministro. Outro deputado do Psol disse que Moro deveria ser preso. O que não dá é para se criar uma narrativa só da esquerda, criticando um ministro de estado, que não tem imunidade parlamentar, ou seja, não pode se defender na mesma proporção de atitude ou de fala”, completou a parlamentar.

da Redação Ler comentários e comentar