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O ridículo politicamente correto

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“India chora no Baixo Augusta: "Aquele homem está com o cocar do meu povo”

Essa manchete da Folha/UOL (sempre ela!) é reveladora do nível de mediocridade a que chegamos!

Essa m.... de politicamente correto é um saco.

Imbeciliza as pessoas.

A começar, folha, “índia” é um país, ou seria indígena?

Não existe “povo” indígena, existe ETNIA (indígena), não existe NAÇÃO indígena, mas NAÇÃO BRASILEIRA, POVO BRASILEIRO, ou como os mais puristas querem, BRASILIANO.

Agora só falta uma indígena querer proibir o uso de um cocar “de propriedade cultural” do seu “povo”.

Daqui a pouco não poderemos usar turbante, por exemplo, porque é “propriedade” de um “povo”...

Nem mesmo a desculpa de símbolo religioso “cola”.

O turbante é usado pelos candomblecistas e nem por isso é proibido de ser usado na rua, por qualquer um independente de seu credo.

Procurei uma foto da tal “índia”, que provavelmente está usando “jeans”, “camiseta” e calçando sapato de “branco”.

Façam-me o favor, até onde vamos chegar com esses PRECONCEITOS ridículos?

Sim, essa brasileira, indígena, cometeu preconceito contra quem usava o “seu” adereço!

Aliás, como descendente de indígena (guató) e de árabe (está na cara), vou aderir a esse “politicamente correto”: quero ver todo mundo andar pelado, pois andar vestido com essas roupas é propriedade cultural de não sei quem...

Foto de Fayez Feiz José Rizk

Fayez Feiz José Rizk

Arquiteto em Campo Grande-MS.

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