Advogados investem na estratégia de ataque a Imprensa e ao juiz Sergio Moro

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Os advogados resolveram irromper contra a Operação Lava Jato, atacando a Imprensa e o juiz Sergio Moro.

Num manifesto denominado 'Carta aberta em repúdio ao regime de supressão episódica de direitos e garantias verificado na operação Lava Jato', um grupo de noventa causídicos denuncia eventuais "violações de regras mínimas para um justo processo' e lista o que estaria sendo desrespeitado: presunção de inocência, direito de defesa, garantia da imparcialidade, abuso de prisão provisória, vazamento seletivo de informações sigilosas, sonegação de documentos aos acusados, execração pública dos réus e violação de prerrogativas da advocacia 'dentre outros graves vícios'. 

Acusam a imprensa de participar de uma 'estratégia' para desmoralizar os acusados e pressionar os magistrados a jogar duro contra eles, negando-lhes habeas-corpus e mantendo-os sob prisão provisória. 

Acusam o juiz Sergio Moro, sem citá-lo nominalmente, de atuar com parcialidade.

E declaram que, diante de tamanhas violações legais e constitucionais, 'o Estado de Direito está sob ameaça'.

Entre os signatários, estão Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende onze acusados na Lava Jato, e Nabor Bulhões, advogado do empreiteiro Marcelo Odebrecht, há meses preso em Curitiba. Os demais oitenta e oito advogados que assinam o documento, de alguma forma também participam da defesa dos réus da Lava Jato.

Lamentável tal perda de tempo. A imprensa cumpre o seu papel e quando pressiona faz a sua obrigação e tem o dever de publicar o que julga de interesse público, doa a quem doer.

Quanto ao juiz Moro, a sociedade pode avaliar o seu papel. Histórico, destemido e patriótico.

da Redação

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