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A mensagem do General: Dia 15 de março é pra ir pras ruas?

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Sim! Para mostrar ao Congresso Nacional, particularmente aos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, bem como a uma extensa listagem de deputados e senadores fisiológicos e interesseiros, que a nação sabe que existe sim, de verdade, um movimento no Legislativo para impedir que o governo implemente as reformas econômicas para as quais foi eleito com o voto do povo.

O golpe dos R$30 bilhões não poderá ser admitido pela nação que, se quiser mostrar grandeza e determinação para fazer valer sua vontade, irá exigir nas ruas, com disciplina cívica, uma nova postura de seus representantes.

Chega de manobras veladas para manietar o governo e enfraquecê-lo diante da sociedade.

Que, a partir de agora, estejam alinhados ao interesse nacional e não mais às suas próprias conveniências, infectadas de ilegítimos e, muitas vezes, também ilegais fisiologismo e patrimonialismo.

Na convocação para 15 de março, é um erro se clamar pelo fechamento do Congresso e por intervenção militar pois, hoje, seriam desastrosos para a democracia e o futuro do Brasil. Levantar essas bandeiras é um bisonho erro tático, cujo resultado será o esvaziamento da manifestação, para a alegria da banda podre da política nacional.

Estarei presente pela minha crença nas bandeiras da eleição de 2018, e da forma como penso devam ser consideradas: reforma econômica de cunho liberal; permanência das políticas públicas sustentáveis e sem viés eleitoreiro; retomada da moralidade pública pelo combate à corrupção; paz social pela recuperação do sistema judicial e o de segurança pública; retomada do civismo, do patriotismo, da instituição da família e dos valores morais e éticos; desideologização do ensino; liberdade de pensamento sem patrulhamento ideológico; e desaparelhamento ideológico da sociedade e do aparato do Estado, visando recuperar a coesão social.

Não vou defender lideranças políticas de qualquer natureza, nem governo e muito menos oposição, mas sim ideais e crenças.

Como cidadão, meu compromisso é com a Nação e não o divido com grupos de qualquer natureza. Devo servidão à Constituição e a valores éticos, morais e cívicos, e não a homens ou a associações de qualquer espécie.

Em 15 de março eu serei apenas BRASIL!

(Luiz Eduardo Rocha Paiva. General da reserva e professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército)

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