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Por considerar "machista", Mariana Ximenes entra na campanha para abolir o nome “tomara que caia” do vestuário feminino

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Eis que vejo, em uma das tantas “notícias” que nos bombardeiam diariamente, que a Mariana Ximenes aderiu à campanha para que roupas “tomara que caia” não sejam mais chamadas de “tomara que caia”, porque o termo é “machista”. A partir de agora, essas peças devem ser denominadas apenas de “sem alça”.

Nessas horas, juro, eu fico imaginando em que país maravilhoso essas pessoas vivem. Confesso que me dá inveja. Gostaria muito de me mudar para a "Lacrosfera".

Imaginem um lugar tão perfeito, onde tudo funcione tão bem, que haja espaço para nos preocuparmos em problematizar o nome das roupas.

No mundo de verdade, onde brasileiros não têm saneamento básico, a violência é epidêmica, doenças do século XIX ainda matam, milhões estão desempregados, muitas estradas são intransitáveis, entre tantas outras mazelas, é SURREAL que alguém se preocupe com o nome de uma porcaria de uma blusinha.

Honestamente, prefiro passar o resto da vida sendo taxado como insensível, sem nunca me engajar em nenhuma campanha por "direitos", do que acabar defendendo qualquer uma das pautas esquerdistas. Invariavelmente, mais inúteis do que sutiã em desfile de carnavalesco.

Esses, que juram lutar pelas "minorias", realmente defendem as pautas da minoria privilegiada, da casta superior à qual pertencem. Têm alergia à maioria; ao "povão" e seus anseios. Não têm sequer ideia do que é a realidade do povo brasileiro.

Alienados. Nada além de alienados.

"A realidade é dura. Mas ainda é o único lugar que podemos comer um bom bife." (ALLEN, Woody)
Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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