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Salvar vidas ou a economia? O dilema inexistente e o discurso canalha (veja o vídeo)

Seja qual for o número de mortes por coronavírus, o cenário será muito pior sem emprego e renda para cuidar dos doentes e dos sãos

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Nas últimas semanas o brasileiro foi exposto a um falso dilema: parar o país para salvar idosos do coronavírus, ou seguir a vida para salvar a economia.

A realidade é dura, mas temos que encará-la: como vamos cuidar dos idosos sem emprego e renda para comprar comida e remédio? Aliás, como vamos nos sustentar? Não se engane. Parar ou reduzir muito o comércio é a atitude mais irresponsável e abjeta que se pode tomar, principalmente quando é feita com fins eleitoreiros.

Ao contrário do que dizem, Bolsonaro não minimizou a epidemia. Pelo contrário: deu o senso das proporções e das consequências, porque fora a massa de desempregados herdada dos governos anteriores, milhões de pessoas vivem de subempregos, trabalham hoje para comer amanhã.

Se o comércio ficar parado mais alguns dias, a ordem social poderá ser quebrada e o Estado brasileiro não tem como dar assistência social a todos. Primeiro porque já está quebrado, graças à corrupção e à demagogia de outros governos. Segundo porque, com tudo parado, não há produção, não há arrecadação e não há como pagar o funcionalismo público.

Como disse Freud, “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e não vivem sem elas”. Alguns políticos sabem aproveitar muito bem isso. São os que falam que não se pode colocar a economia em primeiro lugar porque é preciso salvar vidas. Eles se aproveitam do medo de quem está fechado em casa, de geladeira cheia.

A prova da finalidade política de alguns discursos fica clara quando falam em impeachment num momento como esse. Eles alegam que Bolsonaro estaria atrapalhando o combate ao vírus. Ora, quem atrapalha são oportunistas políticos que impedem o cidadão comum de colocar comida na mesa de casa e assim estimulam o caos.

Quanto ao vírus, a realidade é que ninguém sabe ao certo quantas pessoas morrerão. No entanto, seja lá qual for o número, todos nós sabemos que será muito pior sem emprego e renda para cuidar dos doentes e dos sãos.

Oremos pelo Brasil!

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da Redação Ler comentários e comentar