desktop_cabecalho

Dória é desprezível, desleal e vil: Uma “mariposa” que corre desvairada atrás da lâmpada acesa do poder

Ler na área do assinante

Segundo o grande escritor francês Victor Hugo, “o pudor é a epiderme da alma”.

O governador de São Paulo tem a pele repuxada que nem um boneco de cera. Mas não tem alma! Nem pudores!

É ególatra, narcisista, que não tem brio nem correção ética nas suas condutas.

É indecente nas posturas pessoais, perde o decoro em nome da ambição, despreza a dignidade para alcançar o que almeja, joga fora a decência para construir alianças, renuncia à altivez para aliciar aliados, se esquece da honra para alimentar sua ambição, abre mão da integridade para iludir eleitores, não dá bola para a moralidade para seduzir simpatia, abomina o recato para sugestionar incautos.

Não mede esforços nem meios para conquistar seus objetivos sempre cheios de cobiça, ganância e ambições.

É um mau político, sem dignidade, sem recato, sem reservas, sem limites e sem vergonha.

Apaixonado por si próprio, seduzido pela própria imagem e pelo poder, busca atrair para si, sem medir consequências, méritos que não são seus.

É uma mariposa que corre desvairada atrás da lâmpada acesa do poder.

Não importa onde essa luz esteja conectada, lá estará Dória rebolando ao redor. Tem sido exitoso como satélite. Mas jamais será uma estrela de primeira grandeza.

É um homem pequeno no caráter e na estatura que deve ter um líder.

Esse anão moral quase incendiou o Brasil nessa crise da pandemia do COVID-19.

E, como o homem (aqui no sentido figurado) é igual à água, que procura sempre o seu nível, atraiu ao seu balde lixo um enxame de moscas da mesma espécie. A começar pela mídia, que não pode ver um cheque vindo do erário que vai logo abaixando as calças.

Agora, extrapolando todos os limites do ridículo, sempre vestido como se estivesse embrulhado para presente, quer politizar e colher louros da indicação terapêutica do hidróxido de cloroquina aos pobres mortais acometidos do CORONA VÍRUS.

E tem gente, do quilate do médico David Uip, que embarca e compromete a rica biografia, seduzidos por essa pitonisa de zona do meretrício.

Embora oportunista inveterado, dessa vez se expôs à luz, se deu mal e queimou o filme, pois a verdade é como cocô, e sempre boia.

Decididamente não há nada mais parecido com um fascista do que um burguês apaixonado pela pior dos amantes: o próprio ego.

Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

Ler comentários e comentar