A prisão do chinês que intermediava encontros no Palácio dos Bandeirantes

14/04/2020 às 06:52 Ler na área do assinante

Toda a situação que envolve a vida no Brasil e a prisão do chinês Marcos Zheng é extremamente intrigante e gravíssima.

“Trata-se de um cidadão do bem e contribuiu de forma significativa para estabelecer o laço de amizade entre Brasil e China”. Diz parte do conteúdo de uma declaração da Associação Chinesa do Brasil sobre Zheng.

Pois bem, sob a suspeita de liderar uma quadrilha flagrada e presa com 15 mil testes de coronavírus e dois milhões de equipamentos de prevenção roubados, esse chinês está preso preventivamente, por determinação da Justiça paulista.

Entretanto, Marcos Zheng, numa outra faceta de sua vida, intermediava encontros de banqueiros e empresários chineses no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo Paulista.

Inclusive, Zheng alega ter feito a ligação entre a Saúde do governo João Doria (PSDB) com hospitais e médicos de Wuhan – cidade chinesa onde a pandemia se originou – para troca de informações sobre a covid-19.

Os milhares de testes surrupiados no aeroporto de Guarulhos, foram encontrados em um imóvel de Zheng.

A prisão foi em flagrante e, em seguida, foi decretada a preventiva.

Estranhamente, boa parte da grande mídia nacional não noticiou os fatos.

Fonte: Estadão

da Redação
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